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Univeso Pet

O crescimento do número de animais de companhia no Brasil

Publicada em 01/12/2017

São muitas as razões que levaram a sociedade contemporânea mudar seus hábitos, principalmente ao que se refere à criação dos animais de companhia, que vêm ganhando espaço cada vez maior nos lares. Algumas dessas mudanças estão relacionadas com: o alto custo de vida na criação de filhos; número cada vez maior de mulheres independentes que visam o sucesso profissional; casais que os filhos já se tornaram independentes; casais que optaram por não ter filhos; a verticalização das moradias e tantas outras. Todas essas considerações, muitas vezes contribuem para a humanização dos pets, já que muitos são considerados como membros da família. Essa aproximação exige a necessidade do aperfeiçoamento profissional e da qualidade e variedade de produtos destinados aos pets. De outra forma, estudos comprovam que as relações de convivência dos humanos com os animais trazem benefícios tanto imunológicos como psicológicos. O crescimento de quase 4,5% ao ano no mercado de produtos e serviços para animais de estimação no Brasil, de acordo com os dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) , cálculo que toma como base a evolução do mercado desde 2007, é apenas uma consequência do aumento de famílias que possuem um pet em suas casas. Além dos cães, os gatos estão se tornando o segundo pet em preferência, não apenas dos brasileiros, e sim em uma tendência mundial. O Brasil atualmente possui a terceira maior população de cães domésticos do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e Inglaterra. O setor brasileiro movimentou R$ 12,2 bilhões em 2011, e, em 2012, teve um crescimento de aproximadamente 11%, com R$ 13,6 bilhões em produtos e serviços. O ano de 2014 rendeu 16 bilhões de reais em produtos. Já em 2016, o setor faturou R$ 19 bilhões, demonstrando um crescimento de 5,7% em relação a 2015, quando fechou em R$ 18 bilhões. Porém, esse número foi o menor registrado pelo segmento nos últimos seis anos. Já no ranking mundial, de acordo com a Abinpet, o Brasil ainda é um dos principais países do mercado pet mundial, ocupando o terceiro lugar no faturamento, representando 5,3% de US$ 102,2 bilhões até setembro de 2016. Esses dados associados a pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reforçam a ideia de que a substituição dos filhos por animais de estimação vem crescendo dentro dos lares brasileiros, devido à facilidade que um animal proporciona com os cuidados em geral e valores menores de investimento financeiro do que uma criança teria. As pesquisas apontam que em 1940 a média de filhos por mulher era de 6,6, baixando para 1,9 em 2010. Em relação aos dados obtidos, a população canina deverá continuar crescendo no Brasil, enquanto a de crianças seguirá caindo. Estima-se que em 2020 haverá, no país, 41 milhões de crianças e em média 71 milhões de cães, e quase o mesmo número de gatos. Portanto, os dados mostram que a mudança nos hábitos familiares tende a aumentar gradativamente o número de pets no país, favorecendo, assim, a economia desta área e não apenas proporcionando, como também exigindo especializações dos médicos veterinários, visando não apenas o bem-estar do animal, mas também dos seus humanos tutores.

Este artigo foi escrito pelos alunos da disciplina de Clínica de Pequenos Animais: Tiago Trindade Dias, Mario Guilhermo Padem Ferreira, Ronaldo Ronan Tort Pereira, Alexandre André Fenker e José Antônio Lima Rassier, sob orientação de Regina Pereira Reiniger.

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