Cidade
Município vai debater parceria público-privada para iluminação pública
Bagé é primeira cidade gaúcha a projetar alteração na oferta do serviço
A Prefeitura de Bagé convocou uma audiência e consulta pública para apreciação e divulgação da Parceria Público-Privada (PPP), na modalidade de concessão administrativa, para gestão, modernização, expansão, operação e manutenção da rede de iluminação pública. A apresentação acontece na Câmara de Vereadores no dia 21, às 9h.
De acordo com o coordenador de captação de recursos Márcio Pestana, o projeto vem sendo trabalhado desde janeiro. “Para podermos realizar este serviço, uma série de medidas preparatórias já foram tomadas, como a aprovação da lei que autoriza o município a realizar Parcerias Público Privadas (PPP) deste tipo”, explica.
Em outubro deste ano, o prefeito Divaldo Lara, cumprindo agenda em São Paulo, visitou, a cidade de Caraguatatuba, onde um projeto de iluminação pública, implantado a partir de 2015, é referência em todo País. O diretor da Caraguá Luz, Pedro Iacovino, que guiou a visitação.
O chefe do executivo afirmou, na ocasião, que a Companhia Paulista de Desenvolvimento, responsável pelo projeto de Caraguatatuba colaborou na realização da modelagem da implantação em Bagé. “Além da aprovação da lei, formamos um conselho gestor para esse trabalho. Queremos agora realizar a Audiência e Consulta pública para apresentar a conselhos, entidades e população em geral, os benefícios da implantação desta modernização”, pondera.
Projeto
Implantado desde 2015, o Caragualuz, em Caraguatatuba, oferece economia ao município, no que se refere à iluminação pública, além de várias outras vantagens aos cidadãos no que tange à segurança e implementação de tecnologia. As novas luminárias contam com uma sala de telegestão, que consiste em uma central de controle automatizada, que informa quando uma lâmpada queima, câmeras de segurança com captação de áudio e redes wi-fi que podem ser disponibilizadas à população.
Para operar o sistema, a cidade, de 110 mil habitantes, conta com 30 servidores. “Toda essa gestão, de captação de vídeos, áudios e distribuição de internet, acontece através de uma luminária”, destaca Divaldo.
Para Bagé, o projeto prevê a automatização de 14 mil pontos de iluminação. A média de tempo prevista para implementação deste sistema é de dois a quatro anos e a empresa responsável pela modelagem não poderá participar do processo de contratação para execução do trabalho.