Editorial
Mais próximo da meta
Até 2018, de acordo com levantamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pelo menos 2.698 municípios do país terão concluído o recadastramento biométrico de seus eleitores. Nove estados já terão completado o processo. Mais de 48,6% das cidades, portanto, devem dispor do modelo de identificação no próximo pleito. A lista inclui Aceguá, Candiota e Hulha Negra. Bagé ainda não entrou no ciclo oficial. A meta, até 2022, é habilitar a totalidade do eleitorado brasileiro até 2022.
Alagoas, Amapá e Sergipe e o Distrito Federal já concluíram o recadastramento eleitoral por meio da biometria. O processo envolve a coleta e o cadastro das impressões digitais. De acordo com o TSE, Goiás, Paraíba, Piauí, Roraima e Tocantins devem finalizar seus cronogramas até o próximo ano. No Rio Grande do Sul, a Justiça Eleitoral já realizou o cadastramento em 425 dos 497 municípios do Estado. A evolução, em termos de números, é inegável.
As primeiras eleições biométricas foram realizadas em 2008, abrangendo pouco mais de 40 mil eleitores nos municípios de Colorado do Oeste, Rondônia; São João Batista, Santa Catarina; e Fátima do Sul, Mato Grosso do Sul. Oito ano depois, 46.305.957 eleitores, em 1.541 cidades, estavam aptos a serem identificados biometricamente nas eleições municipais. Esses números merecem ser celebrados, principalmente pelo caráter estratégico do sistema. A tecnologia de verificação de digitais é positiva, por que amplia a segurança das eleições.