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Campo e Negócios

Novo presidente da CNA fala dos desafios do sistema para atender ao produtor rural

Publicada em 14/12/2017

Ao tomar posse na terça, 12, em uma solenidade, em Brasília, o novo presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, falou dos principais desafios do seu mandato e da necessidade de o sistema estar cada vez mais preparado para atender ao produtor rural.
O presidente da República, Michel Temer, ministros de Estado, parlamentares, lideranças do setor agropecuário, presidentes de Federações de Agricultura e Pecuária e sindicatos rurais, entre outras autoridades, estiveram presentes na solenidade de posse em Brasília. João Martins terá mandato de quatro anos (2018/2021), juntamente com seis vice-presidentes e seis membros do Conselho Fiscal.
Na solenidade de posse foi assinado o termo de cooperação técnica e financeira entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Ministério da Transparência, Controladoria-Geral da União e o Instituto Cultural Maurício de Sousa para desenvolver o projeto “Um por Todos e Todos por Um! Pela Ética e Cidadania”. O publicitário Nizan Guanaes também fez uma palestra sobre o tema “O Agronegócio Brasileiro e a Visão para o Futuro”.
O presidente da CNA começou o seu discurso afirmando que hoje o “passado não pode ser mais o nosso único conselheiro” e que o “futuro é algo sempre novo e diferente” que requer uma “nova disposição mental”.
“É com este estado de espírito que inicio este meu mandato, sabendo que o que nos espera, a mim, aos meus companheiros e colaboradores da CNA, e aos produtores rurais brasileiros, é uma realidade que se transforma de forma acelerada, contínua, e fora de nosso controle direto”.
Ao fazer referências ao ritmo acelerado das mudanças no mundo atual, João Martins lembrou que a “vida sindical”, seja do lado dos empregados, seja do lado dos empreendedores, está em transformação a todo o mundo.
“A natureza dos conflitos que os sindicatos visavam expressar e mediar no passado foi radicalmente alterada pelas novas formas de organização da produção impostas pelas tecnologias de informação”.
Depois que a nova legislação trabalhista rompeu os laços compulsórios e o financiamento automático das organizações, continuou o presidente da CNA, sindicatos, federações e confederações precisam de novos modos de recrutamento e fidelização dos seus membros.
No seu discurso, Martins disse ser necessário responder às perguntas-chave: Por que esta organização existe? A nossa atividade e o nosso trabalho correspondem a uma autêntica demanda da comunidade que desejamos representar? “As respostas a estas indagações determinarão o nosso destino”.
E daqui para frente, apesar das vinculações legais que ainda persistem, é preciso, segundo o presidente da CNA, que as organizações sejam cada vez mais “voltadas para o cliente, num ambiente aberto e competitivo”.
“Assumo este mandato e estes desafios porque, como produtor rural que sou, estou certo da necessidade de nossa representação sindical para os produtores”.
O universo descentralizado de centenas de milhares de produtores espalhados pelo país, trabalhando em condições variáveis e muitas vezes vítimas de fatores adversos, faz com que tenham que ser tratados numa escala coletiva.
“Precisamos de um diálogo coletivo com os poderes do Estado. Precisamos de uma interlocução inteligente e informada com a sociedade, com os consumidores, com as mídias. Precisamos ser um centro de referência capaz de captar e reunir as demandas individuais. E precisamos, por fim, ser a voz amplificada e autorizada que unifique nosso discurso e nossa ação”, afirmou Martins no discurso.
Por isso é necessário “repensar toda a nossa organização” com foco num modelo sindical que seja o ambiente comunitário da maioria dos produtores. E eles, “reunidos voluntariamente em razão do seu interesse”, devem atuar como sensores capazes de informar sobre os problemas de toda a natureza.
“Nosso desafio, como sistema, agora, é criar valor para o mundo dos produtores rurais que escolherem, por si mesmos, integrar a nossa comunidade”.
O presidente da CNA afirmou que aprendeu a apreciar e a estimar os companheiros de diretoria e os colaboradores técnicos e administrativos, “uma comunidade de gente capaz e inovadora”. Por isso, “podemos ser muito bem sucedidos nesta tarefa de reinventar a nossa organização. Porque é isto o que vamos fazer”.

Benefícios do agro

No seu discurso, o presidente fez uma memória sobre a evolução da agricultura e pecuária e disse que o “efeito transformador de nossa revolução agrícola é certamente o fato mais importante de nossa história econômica recente e continua abrindo muitas perspectivas para o desenvolvimento futuro do país”.
Mas que é preciso que o estado brasileiro no seu conjunto (Executivo, Legislativo e Judiciário) compreenda e adote a agenda da produção rural e suas cadeias produtivas sem privilégios nem preconceitos.
“O agro é espaço fundamentalmente da iniciativa privada e precisa do ambiente capitalista de respeito à propriedade, ao lucro e à liberdade de empreender. Nosso lema na CNA é que sem liberdade econômica não há agricultura”.
O presidente da CNA também falou dos problemas de infraestrutura e logística fora da porteira que afetam a competitividade e grupos organizados que atuam além de suas fronteiras nacionais e escolhem a produção rural como alvo predileto.
“A agricultura precisa é de insumos modernos de tecnologia, de mercados livres, e não das palavras tóxicas da retórica ideológica”.
O presidente da CNA lembrou que a pauta do setor é ampla e complexa, “nossas armas são apenas a razão e o convencimento, mas a nossa causa, tenho certeza, é do interesse de toda a nação brasileira”. E que é “preciso que produtores, pessoas ou empresas sejam colocados sempre no alto pedestal das entidades imprescindíveis”.
E finalizou o discurso dizendo que “precisamos nos libertar do fascínio do estado e da burocracia, para nos tornarmos uma sociedade de empreendedores. Esta deve ser a nossa luta permanente”.


Defesa do setor
Em seu pronunciamento, o presidente Michel Temer destacou a importância do setor agropecuário para o país e afirmou que para fazer o que o Brasil precisa é necessário “passar pelo agro” e que o segmento protege a economia. “Os dados econômicos hoje estão ancorados na agropecuária”.
Ele também criticou a divisão que se faz hoje entre agricultura familiar e empresarial e elogiou o trabalho desenvolvido por João Martins à frente da CNA, além de mencionar a presença de representantes das 27 unidades da federação na posse. Por último, disse que o agro pode contar com o governo federal para “a prosperidade do setor”.
Veja a composição da Diretoria e do Conselho Fiscal da CNA para o período 2017/2021:


Diretoria
- Presidente: João Martins da Silva Júnior (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia - FAEB);
- 1º Vice-presidente: Roberto Simões (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais - FAEMG);
- 2º Vice-presidente: José Mário Schreiner (Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás – FAEG);
- 1º Vice-presidente de Finanças: José Zeferino Pedrozo (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina - FAESC);
- 2º Vice-presidente de Finanças: Muni Lourenço Silva Júnior (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas - FAEA);
- 1º Vice-presidente de Secretaria: Mário Antônio Pereira Borba (Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba - FAEPA);
- 2º Vice-presidente de Secretaria: Júlio da Silva Rocha Júnior (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo - FAES);


Conselho Fiscal

Efetivos:
- Maurício Koji Saito (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul - FAMASUL);
- Raimundo Coelho de Sousa (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão - FAEMA);
- Hélio Dias de Souza (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Rondônia - FAPERON).

Suplentes:
- Silvio Silvestre de Carvalho (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Roraima - FAERR);
- Luiz Iraçú Guimarães Colares (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amapá - FAEAP);
- Ivan Apostolo Sobral (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe - FAESE).

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