MENU

Identifique-se!

Se já é assinante informe seus dados de acesso abaixo para usufruir de seu plano de assinatura. Utilize o link "Lembrar Senha" caso tenha esquecido sua senha de acesso. Lembrar sua senha
Área do Assinante | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Ainda não assina o
Minuano On-line?

Diversos planos que se encaixam nas suas necessidades e possibilidades.
Clique abaixo, conheça nossos planos e aproveite as vantagens de ler o Minuano em qualquer lugar que você esteja, na cidade, no campo, na praia ou no exterior.
CONHEÇA OS PLANOS

Univeso Pet

Como prestar os primeiros socorros ao cão acidentado

Publicada em 15/12/2017

Uma das principais razões para o encaminhamento de um cão ao consultório veterinário é o trauma decorrente de acidente. As causas de acidentes são diversas e estão principalmente relacionadas a atropelamentos ou quedas. Em geral, sabemos que a conduta que devemos tomar frente a uma situação destas é encaminhar prontamente o animal ao veterinário, que saberá como conduzir o procedimento da melhor maneira possível. Entretanto, o manuseio incorreto do animal a fim de antecipar sua condução ao consultório pode agravar o transtorno provocado pelo trauma. Mas, então, como devemos proceder corretamente frente a um animal acidentado? Primeiramente, antes de tocar no animal, devemos avaliá-lo, a fim de fornecer informações pertinentes ao médico veterinário. Precisamos verificar se o animal está consciente ou não. Em caso de consciência, cuidado na abordagem dele, porque geralmente os animais podem ficar agressivos devido à dor. Evite mordeduras e tente conter o cão com uma mordaça antes de iniciar sua avaliação. Caso o cão esteja inconsciente, evite manipular ele durante a avaliação, porque pode ter havido traumatismo craniano ou de coluna. Devemos avaliar se o animal está respirando, verificando o movimento do peito, ou então colocando a mão na frente de suas narinas. A presença de batimentos cardíacos também deve ser verificada, colocando a mão sobre o peito do animal. Em caso de parada cardiorrespiratória, o veterinário deve ser acionado com urgência ao local do acidente. O tutor ou quem presenciou o ocorrido pode tentar manobras de reanimação, pressionando o peito do cão com movimentos intermitentes fortes, porém não bruscos. Tentativas frustradas devem ser relatadas ao profissional no ato do atendimento. Caso a pessoa que prestou assistência não tenha conseguido perceber se existe ou não parada, o ideal é aguardar o veterinário no local. Devemos verificar também se existe hemorragia e também a sua origem. Animais acidentados tendem a produzir hemorragias em pontos de fraturas, nas vias aéreas, boca e ânus. Em caso de hemorragia nas vias aéreas, remova todo o sangue e secreção possível para evitar asfixia ou afogamento e ainda facilitar a respiração. No caso de pontos de fratura, deve-se apenas imobilizar a fratura e não aplicar garrotes, como de costume. O garrote quando não aplicado de forma e pelo tempo correto pode causar perda do membro afetado. Reconhecida uma fratura, deve-se tentar a imobilização, utilizando um pedaço de madeira, papelão ou PVC, que deve ser fixado com uma atadura ou pedaço de pano. Esta imobilização é temporária e útil apenas para o transporte do animal e a conduta definitiva será realizada pelo veterinário após a avaliação da fratura. Deve-se imobilizar todo o membro que pode estar fraturado, nunca apenas sobre a fratura. A fixação do membro impede o deslocamento da fratura até o local de atendimento. Já a fixação da fratura em si, quando aplicada de forma incorreta, pode promover um agravamento desta, aumentando o deslocamento dos fragmentos. No caso dos animais inconscientes, em choque ou em coma, evite manipulações, como citado anteriormente e tente transferir o animal para uma superfície plana, como uma taboa e fixe-o com ataduras ou panos para que possa ser transportado com o mínimo de movimentação. Em qualquer das situações, evite usar analgésicos de uso humano, porque eles são, em sua maioria, prejudiciais aos cães. Caso possua analgésico veterinário à disposição, utilize conforme a prescrição da bula para o peso estimado do cão e nunca utilize sobredosagem com o objetivo de aumentar seu efeito de ação. Caso não possua, o analgésico será administrado no consultório. Estes primeiros cuidados podem ser aplicados por qualquer pessoa que esteja no local no momento, mas nunca deve-se terminar a assistência no local. O médico veterinário deverá ser sempre requisitado para uma avaliação e conduta precisa e correta. Lembrando que mesmo o animal que sofreu o acidente e deixou o local andando deve ser encaminhado ao consultório, porque algumas vezes são provocadas lesões internas imperceptíveis, mas que irão se agravar nas próximas horas ou dias, diminuindo a chance de recuperação do animal.

PLANTÃO 24 HORAS

(53) 9931-9914

jornal@minuano.urcamp.edu.br
SETOR COMERCIAL

(53) 3242.7693

jornal@minuano.urcamp.edu.br
CENTRAL DO ASSINANTE

(53) 3241.6377

jornal@minuano.urcamp.edu.br