Cidade
Parada Gay debate violência e preconceito contra homossexuais e pessoas trans
Dois dias após um juiz do Distrito Federal aprovar a cura gay, Bagé sediou a segunda edição da Parada Gay. Mesmo com tempo instável, dezenas de jovens participaram do evento, que ocorreu no final da tarde de domingo, na Praça de Esportes.
O evento foi idealizado pela estudante Pietra Simoni, que também foi responsável pela organização do primeiro evento, em julho deste ano, e contou com outro estudante, Marcelo Madeira, como um dos organizadores. Ele explica que a atividade é uma forma de debater e relatar situações de violência e preconceito vivenciados por homossexuais e transexuais.
Uma roda de conversa abriu espaço para que os participantes expusessem ideias e experiências pessoais. O estudante Lucas Henrique Maruri, que também participou da organização da atividade, foi o mediador da conversa, e também relatou situações de transfobia vivenciadas por ele. Em seguida, a ativista Kim Paz, integrante do Movimento Negro de Bagé, relatou sua vivência com situações de preconceito por ser negra e homossexual. A atividade foi encerrada com um desfile para a escolha de Girl e Boy Magia, que irão representar a 2ª Parada Gay.
Madeira adiantou que o movimento LGBT da cidade deve unir-se novamente para a próxima atividade, no dia 29 de janeiro, Dia da Visibilidade Trans. "A ideia é fazer um evento maior através de parcerias, oferecer oficinas e outras atividades durante o dia", contou.