Cidade
Parque Natural do Pampa pode estar pronto para visitação em 2018
Anunciado em 2014, o Parque Natural do Pampa pode sair do papel em 2018. Isso porque o valor necessário para a compra dos 152 hectares, em Bagé, que compõem a reserva, já foi disponibilizado pela empresa responsável da implantação da Usina Termelétrica Pampa Sul, em Candiota, como compensação ambiental. O secretário municipal de Meio Ambiente e Proteção ao Bioma Pampa, Aroldo Quintana, acredita que até janeiro o valor seja depositado para os proprietários da área.
Quintana explica que o valor de R$ 1,3 milhão foi anunciado ainda em 2016. Mas como a área está envolvida em inventário, como espólio familiar, o município teve que aguardar a conclusão dos trâmites.
Com o desfecho deste processo, a prefeitura já pode dar continuidade ao processo de compra da área. “Já foi comunicado à família, ao Judiciário e ao Snuc (Sistema Nacional de Unidades de Conservação) que o valor está disponível. Acredito que o prazo para finalização desta etapa seja de 30 a 60 dias”, afirma o secretário.
Com a documentação de compra da área garantida, será necessário dar início ao plano de manejo do parque, que irá determinar como será realizada a distribuição das áreas, de acordo com suas especificidades e atividades específicas. A estrutura terá uma área de amortização, estabelecida ao redor de uma unidade de conservação, com o objetivo de filtrar os impactos negativos das atividades que ocorrem fora, como ruídos, poluição, espécies invasoras e avanço da ocupação humana.
“O nosso plano é que em até cinco meses o parque esteja pronto para visitação, para que as pessoas possam conhecer e participar das atividades de educação ambiental e trilhas que serão oferecidas no local”, destaca.
Quintana afirma, ainda, que o parque é um investimento no futuro da qualidade do ar da cidade, já que a longo prazo a área será o pulmão de Bagé. “É como ter um Central Park fazendo toda a oxigenação do centro do município”, compara.