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Campo e Negócios

Carne de cordeiro de qualidade é uma realidade possível

Publicada em 21/12/2017

A produção de cordeiros para abate no Brasil não supre o mercado nacional e por isso ainda depende do mercado externo para manter satisfeitos os consumidores de carne de cordeiro de qualidade. Em contraponto há muitos produtores que estão buscando organizar e aprimorar sua produção em quantidade para manter escala e qualidade para manter o padrão no acabamento, tamanho, sabor e maciez dos cortes. Para isto investem e, sobretudo, acreditam que a produção de cordeiros é extremamente rentável se bem assistida, com padrão, bom manejo reprodutivo e alimentação. A Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco) quer estimular este mercado de produção de carne de cordeiro, sendo hoje o carro-chefe da ovinocultura. Independentemente de raça e respeitando o ponto de abate de cada uma delas, mantendo a qualidade na criação e produzindo bons animais, a carne é sempre extremamente saborosa, macia e muito saudável. Está presente no tradicional churrasco e nos restaurantes de alta gastronomia em pratos sofisticados e cortes especiais.
“Queremos também que a carne de cordeiro esteja presente no dia a dia das famílias, em pratos saborosos que substituem perfeitamente o frango, o suíno e o bovino” diz o presidente da Arco, Paulo Afonso Schwab, ressaltando a importância de se fazer um trabalho forte em cima do sabor, pois muitas pessoas associam a carne de cordeiro ao cheiro e sabor muito forte, o que não é verdade. "Antigamente não havia tanta preocupação com o sabor e os animais abatidos eram os mais velhos da propriedade, hoje esta realidade mudou completamente e a carne produzida é extremamente saborosa e que agrada qualquer paladar”, conclui Schwab.
A carne de cordeiro, que é mais rica em ferro do que a de frango ou de peixe, é rica também em proteína de alta qualidade e muitas vitaminas e minerais. O cordeiro pode ser um excelente componente para uma dieta saudável.
Em São Paulo, mais precisamente em Cravinhos, a Fazenda Santa Ignácia cria ovinos da raça Poll Dorset desde 2012. A fazenda trabalha com um rebanho de 40 animais PO para produção de genética de alta qualidade, utilizando sêmen importado da Austrália e Nova Zelândia para produção de carneiros PO que são utilizados na monta do rebanho comercial de 650 cabeças. A Santa Ignácia atende, também, clientes interessados em carneiros PO e ovelhas de alta genética.
“A nossa criação começou pequena e fomos investindo em instalações e equipamentos ao longo dos anos ao mesmo tempo que retemos as cordeiras para aumentar o rebanho” diz José Paulo Gusmão, proprietário da fazenda, ressaltando os investimentos feitos ainda em uma fábrica de ração e galpão de confinamento para 800 cordeiros com alimentação à base de ração automatizada gerando redução de custo em alimentação e mão de obra.
A escolha pelo Poll Dorset, segundo José Paulo, foi por encontrar na raça um cordeiro precoce e com excelente acabamento, requisitos apreciados pelo exigente mercado consumidor paulista.
Com o abate de cerca de 300 animais/ano, o ovinocultor diz que a receita ainda não cobre todos os investimentos feitos, mas que o ponto de equilíbrio está próximo, pois acredita que ao chegar aos 500 ou 600 cordeiros/ano, a conta além de fechar o lucro começará a aparecer. A Santa Ignácia já projeta, em quatro anos, a venda de dois mil animais por ano.

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