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Cuidados com a verminose e canina e felina

Publicada em 22/12/2017

Os animais de companhia, cada vez mais ocupam importantes espaços em nossas vidas, principalmente em relação à correria e solidão da vida moderna, onde esses companheiros de quatro patas substituem e suprem laços afetivos já perdidos na convivência humana. Porém, esses companheiros podem ser portadores de vários organismos extremamente patogênicos aos seres humanos, causando doenças debilitantes, mutilantes e que podem mesmo levar à morte.
Destacam-se nessas doenças compartilhadas entre seres humanos e animais, denominadas zoonoses, as verminoses, vulgarmente conhecidas como vermes ou lombrigas. Elas se compõem de duas grandes classes de vermes: os vermes chatos, que são os cestódeos (tênias) e os vermes redondos, com corpo cilíndrico, os nematódeos.
Dentre os vermes chatos, com importância zoonótica, destacam-se o Dipylidium caninum, cujo hospedeiro intermediário são as pulgas e o cão se infecta quando se coça com a boca e ingere partes de pulgas. É comum que os cães infectados liberem partes do cestódeos pelo ânus, chamados proglotes, semelhantes a grãos de arroz achatados, com movimento próprio. Também e não menos perigosa, a tênia chamada Echinococcus granulosus, que se desenvolve no intestino do cão, liberando ovos que ficam presos à pelagem e que, quando ingeridos pelos hospedeiros intermediários, ovelhas, vacas, cabras e humanos, desenvolvem grandes vesículas cheias de líquido e com milhares de cabeças das tênias em seu interior, os conhecidos Cistos Hidáticos, cuja doença é conhecida como Hidatidose.
Os vermes redondos ou nematódeos são muito comuns, uma vez que as cadelas e gatas possuem as larvas desses vermes encistadas em seus músculos, em estado de latência. Quando ficam prenhes, essas larvas “despertam” e atingem o filhotinho ainda na barriga da mãe ou pelo leite, durante a primeira mamada. Com isso, de 90 – 100% dos filhotes de cães e gatos já nascem ou se infectam nos primeiros dias de vida com larvas de Toxocara canis, que é um verme cilíndrico com cerca de 10 – 15 cm de tamanho e com Ancylostoma caninun, um pouco menor, mas não menos patogênico.
Larvas de Toxocara canis infectam hospedeiros humanos, principalmente
aqueles com problemas ou deficiências no sistema imunológico, onde estão incluídas as
crianças, cujo sistema imunológico ainda não está plenamente desenvolvido. Essas
larvas podem migrar por órgãos internos, atingindo principalmente os olhos e o cérebro,
desenvolvendo doença que pode levar à cegueira ou mesmo à morte. Já as larvas de
Acylostoma penetram pela pele intacta, causando uma dermatite por migração larval
conhecida como “bicho geográfico”.
Então, nossos animais devem ser tratados periodicamente para combater esses
habitantes internos indesejados, sempre sob a supervisão de um médico veterinário e
seguindo protocolos bem conhecidos.
Em primeiro lugar: os filhotes devem receber remédio contra vermes a partir da segunda semana de vida (quando abrem os olhos). Devem ser utilizadas formulações
específicas para filhotes, com inúmeras formulações comerciais disponíveis, contendo a denominação “puppy” (filhote em inglês). Essas formulações são líquidas, com sabor
palatável, fornecidas conforme o peso do filhote. Esses filhotes devem receber esses
tratamentos de duas em duas semanas, até completarem 3 meses de idade, quando
então passam a receber formulações para adultos, já em forma de comprimidos ou
comprimidos palatáveis. As fêmeas, que mobilizam larvas encistadas em seus músculos (larvas essas que não são mortas pelos anti-helmínticos), devem ser desverminadas antes da concepção e após desmamar os filhotes. Todos os cães adultos (após os 3 meses de idade), devem ser derverminados de 3 em 3 meses, ou seja, devem tomar remédio contra os vermes quatro vezes ao ano.
Como tutor, jamais deixe seu companheiro de estimação sem tratamento para verminose, pois você pode estar causando um grande mal a ele, a você e sua família. E consulte sempre seu veterinário, pois ele pode esclarecer melhor suas dúvidas e determinar melhores alternativas de tratamento para nossos filhos de quatro patas.

Prof. Medicina Veterinária – URCAMP – Bagé
Doutor em Parasitologia

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