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Infestações por pulgas e carrapatos: uma tragédia anual com data marcada

Publicada em 29/12/2017

Todos os anos, do final da primavera ao outono em nossa região, sofremos, junto a nossos animais de companhia com as infestações por ectoparasitos, os carrapatos e as pulgas. Esses artrópodes (do grego: “patas articuladas”) são responsáveis por grandes incômodos sazonais em nossos animais e, além de transmitirem doenças a eles, tem potencial para transmitir doenças aos humanos.
As pulgas são insetos que, desde o surgimento dos mamíferos, ainda no período jurássico, adaptaram-se para parasitar essa classe de animais. Nos animais de companhia, causam intenso incômodo e irritação, provocam dermatites alérgicas, aumentam em muito a lambedura dos gatos, fazendo com que esses ingiram mais pelos e, nos cães, podem causar uma forma de dermatite alérgica grave conhecida como DAPP, dermatite alérgica à picada da pulga, levando à perda de pelos (alopecia), principalmente na região lombo-sacra (lombo).
Os carrapatos pertencem ao grupo dos ácaros e aranhas e são causadores de irritação intensa por sua picada contínua, além de transmissores aos cães de importantes hematozoários parasitos, Babesia e Ehrlichia, principalmente, que são doenças extremamente comuns e graves, causadoras de muitas mortes entre nossos “aumigos” de quatro patas.
Todos os anos, na região Sul do Brasil, a partir da metade da primavera, se iniciam as infestações, com formas de vida livre que sobrevivem do inverno. Essa é chamada de primeira geração desses parasitos. Em seguida, com o incremento das temperaturas no final da primavera e início do verão, surgem novas gerações com muito mais indivíduos, culminando no outono, com picos máximos de infestação em nossos animais e no meio ambiente.
Quando estudamos esses parasitos, sabemos que o que está aparente em nossos animais, como adultos, é apenas 5% da população desses parasitos. Isso mesmo! Os outros 95% estão no meio ambiente como formas jovens. Então, essa informação já nos dá uma pista de como devemos combatê-los.
O combate contra carrapatos e pulgas deve sempre seguir 4 passos que não devem ser negligenciados, sob pena de insucesso: 1) eliminar os adultos do corpo do animal (matar as pulgas e carrapatos com produtos para esse fim); 2) combater o ciclo e reprodução desses parasitos (utilizando produtos que impeçam a reprodução, ou mesmo matem as formas jovens no meio ambiente); 3) combate no meio ambiente, com utilização de produtos para matar as formas jovens que aí estão; 4) eliminar infestações ocasionais – nada disso adianta se você passear com seu pet e ele voltar infestado de ectoparasitos.
Todas essas medidas, adotadas durante o período anual de infestação, podem garantir que seus amigos de quatro patas fiquem totalmente livres desses “amigos” indesejados.
Sempre lembrando, o profissional indicado para montar essas estratégias, bem como delinear quais as melhores formas de aplicação e quais produtos devem indicados em cada caso, é o médico veterinário. Use e abuse deste profissional. Seus “miau e “au”migos, agradecem.

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