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Editorial

Prontos para olhar para a frente

Publicada em 30/12/2017

A Fundação Attila Taborda, mantenedora da Universidade da Região da Campanha, reserva o momento em que a comunidade regional reflete sobre seu passado recente para demonstrar seu agradecimento aos seus colaboradores e entidades parceiras. O ano de 2017, em que pese as dificuldades no contexto econômico e político, foi um ano de muito trabalho recompensado. Não sem muitas dificuldades, foi possível, à equipe da Urcamp, manter compromissos já estabelecidos, recuperar serviços que estiveram em fase crítica e, ainda, ampliar sua participação comunitária – um dos fundamentos de sua existência e de sua credibilidade.

Falar de história, para uma instituição fincada estrategicamente no coração da Campanha e da Fronteira Oeste há mais de 60 anos não é tarefa difícil, porém requer cuidados fundamentais para com a verdade. Por isso, nos preocupa que em um ano importante, de avanços tão significativos como foram as parcerias para a recuperação do Hospital Universitário (para ficar em apenas um exemplo), a instituição precise corrigir abordagens distorcidas veiculadas na mídia jornalística local. Uma prática que só pode ser compreendida por um comportamento interessado em atingir não apenas a imagem da Fundação Attila Taborda e suas mantidas, Universidade da Região da Campanha e Hospital Universitário, mas também à própria jurisdição trabalhista.

Assim, cabe esclarecer que as tratativas adotadas junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, visando solucionar de maneira equilibrada um passivo trabalhista de décadas, é, sim, motivo de orgulho e esperança para todos os envolvidos.

Diante disso, é necessário esclarecer o que segue:

O procedimento adotado na Justiça do Trabalho foi salutar para o saneamento da instituição, uma vez que vem permitindo, não só a quitação gradual dos créditos trabalhistas habilitados, mas, também, a manutenção dos relevantes serviços prestados pelas instituições mantidas pela FAT com melhor qualidade, especialmente nas áreas da educação, da saúde e da assistência social.

O ordenamento jurídico vigente, seja da área cível, trabalhista ou fiscal, caminha no rumo da conciliação, pois não há Justiça sem prévio exaurimento da via conciliatória.

Nesse sentido, os valores que foram pagos aos credores trabalhistas já excedem aos R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), havendo, em virtude dessa credibilidade financeira, grande avanço nas medidas apresentadas pelo Juízo Auxiliar de Execução e Precatórios (JAEP), inclusive no sentido de que todas as execuções trabalhistas promovidas contra a FAT sejam reunidas em um único processo com tramitação em Porto Alegre.

Em virtude da negociação levada a efeito perante o Juizado, foi possível, também, renegociar uma dívida com o FGTS sobre a qual a FAT não fazia qualquer depósito nas últimas décadas. Só nesse caso já foram amortizados, até o momento, mais de R$ 15.000.000,00 (quinze milhões de reais) junto à Caixa Econômica Federal - órgão gestor do FGTS.

Todos esses valores foram quitados ou compensados no curto período de quatro anos, demonstrando o imensurável esforço da atual gestão para honrar os compromissos assumidos em sua própria plataforma e para o saneamento de uma instituição com um longo e complexo histórico.

Numa abordagem que revela claro prejuízo à instituição, as matérias deixaram de informar à população que o acordo celebrado pela FAT/Urcamp perante o JAEP vem sendo sucessivamente renovado e aperfeiçoado, com a finalidade de atender os anseios dos credores. Induzido pelo pronunciamento de uma pequena comunidade desses credores, o material informa, de maneira infeliz e equivocada, que não estariam havendo pagamentos. Esse tratamento exigiu que apresentássemos essa manifestação.

Rememoremos: até o ano de 2012, a Urcamp era constante alvo de críticas, somada ainda a pecha de que encerraria as atividades porque mantinha uma rotina de atrasos nos salários dos professores e funcionários. Isso foi esquecido?

No momento atual, quando o Brasil vive a sua maior crise financeira e, de forma muito especial na educação, onde há significativa redução no número de alunos nas universidades do país, a FAT/Urcamp completa mais de 60 (sessenta) meses de regularidade salarial, sem qualquer atraso nos pagamentos. Tal esforço permite que as economias de Bagé e região tenham um ingresso em suas receitas mensais de mais de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).

Em respeito ao público leitor, que deve ter o conhecimento completo e correto sobre os fatos, é preciso informar que a FAT/Urcamp já pagou mais de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) aos credores trabalhistas, que destinou o valor obtido com a venda 120 hectares do campus rural totalmente para o pagamento dos credores, que ofereceu para serem vendidos através do JAEP a integralidade do campus II, de São Gabriel, cujo valor de avaliação é de R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais), que de igual forma está destinada para leilão uma área de campo em Alegrete, cujo valor de avaliação é de R$ 1.250.000,00 (um milhão, duzentos e cinquenta mil reais), tudo com a finalidade de pagar a totalidade dos valores que deve aos ex-funcionários que foram demitidos e que têm recebido de forma gradativa os respectivos direitos.

Então, reiteramos que a FAT/Urcamp jamais deixou de cumprir com o que foi ajustado junto ao JAEP, órgão responsável pela repartição dos valores aos credores trabalhistas. Assim, os pagamentos permanecem sendo regularmente procedidos em favor do JAEP.

E é importante destacar que a nova gestão de magistrados que preside o processo está verificando uma nova formatação nos critérios de pagamentos, haja vista que a existência de grande discrepância entre valores devidos aos credores merece uma melhor avaliação na maneira de destinar os valores.

É impossível chegar até aqui sem classificar 2017 como um ano decisivo. Pela abrangência de nossa missão, pela importância de nosso trabalho nas comunidades em que estamos inseridos e pelo papel que nos cumpre assumir na preparação do futuro de pessoas e comunidades, não há como encerrar o ano sem avaliar cada solução como uma conquista. A cada dia que passa fica mais evidente o momento em que deixaremos de olhar o passado com tanta preocupação.

Por fim, nos dirigimos à comunidade regional, a quem sempre servimos, no sentido de reafirmar nosso propósito de manter a FAT/Urcamp como eficiente agência de formação, desenvolvimento e inovação, de forma responsável e integral. Se estivemos presentes na construção de nossa região nos últimos 60 anos, vamos continuar parceiros dessa comunidade, garantindo o destaque que lhe é de direito.

Rogamos a Deus que 2018 seja um ano repleto de realizações e conquistas para nossa fundação e para toda a comunidade regional. Que o espírito de convivência fraterna nos permita manter nossa presença forte. E lembrar que estar presente é transformar e ser transformado. Numa prova de que a longevidade responsável vem da capacidade de se renovar. Por isso, podemos garantir a todos: vem aí uma nova Urcamp. 

Fundação Attila Taborda FAT/Urcamp

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