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Estrutura da Cesa pode ser vendida em leilão
A estrutura da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa), em Bagé, não despertou interesse de compradores na primeira tentativa de comercialização, realizada em outubro de 2017. Até o final deste mês, o complexo avaliado em R$ 4,5 milhões está disponível para venda judicial. Se mesmo assim não houver ofertas, um leilão da unidade deve ser realizado a partir de fevereiro.
O diretor da Cesa, Lúcio do Prado, destaca que a venda das estruturas foi definida no segundo semestre de 2017, como medida para saldar dívidas trabalhistas. Do total de R$ 200 milhões em passivo, o acordo trabalhista foi negociado em R$ 117 milhões, que serão pagos em 72 parcelas.
Na primeira tentativa de venda, realizada na modalidade de melhor preço, não houve interessados. Desta forma, a estrutura foi repassada para a justiça, que até o dia 31 de janeiro está responsável pela venda do complexo, já que o valor será revertido para quitação da pendência trabalhista.
Prado explica que se até o final deste prazo não tiver manifestação de interesse, a unidade de Bagé deve passar por nova avaliação para realizar um leilão com valores mais baixos. “Até dia 31, a justiça está disponível para fazer a venda com os preços que foram avaliados. Se não houver venda, faremos nova avaliação da unidade para tentar baixar o preço e flexibilizar o pagamento. Há muitos interessados, mas não concordam com o valor. Por isso buscamos encontrar um meio termo para poder executar a venda”, destaca.
A nova modalidade de venda, através de leilão, deve ser formatada a partir de fevereiro, caso a venda judicial não se concretize. Enquanto não for comercializada, a unidade, com capacidade de armazenamento de 20 mil toneladas, segue operando através de empresas que assinaram contrato de reserva de espaço, que ainda estão em operação.