Cidade
Consórcio de Desenvolvimento do Pampa realiza primeira compra de medicamentos
Criado em 2015, com o objetivo de integrar os municípios de Alegrete, Bagé, Barra do Quaraí, Caçapava do Sul, Dom Pedrito, Itaqui, Lavras do Sul, Maçambará, Manoel Viana, Quaraí, Rosário do Sul, Santa Margarida do Sul, Santana do Livramento, São Borja, São Gabriel, Vila Nova do Sul e Uruguaiana, o Consórcio de Desenvolvimento do Pampa Gaúcho (Codepampa) realizou a primeira compra de medicamentos em conjunto. A ação fez com que algumas cidades conseguissem a redução de até 84%.
De acordo com o secretário executivo do Consórcio, Dudu Colombo, que foi o articulador e o primeiro presidente da entidade, quando em sua gestão na prefeitura de Bagé, em 2016, a compra foi realizada através de um convênio firmado com a Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal).
Colombo explica que os municípios passam suas necessidades para o Codepampa e a partir desde convênio a licitação é realizada pelo consórcio metropolitano. “Como a quantidade é maior, conseguimos uma redução de custos importante”, relata.
O secretário lembra que cada município abre seu processo licitatório e se credencia na ata de registro de preço da Granpal. Após a compra e a entrega do produto, cada prefeitura paga diretamente para a empresa. “Poucos municípios participaram da primeira compra. Os demais estão se integrando gradualmente, de acordo com a necessidade”, salienta.
Segundo Colombo, a estimativa de alguns municípios, como Dom Pedrito, é economizar em torno de 45% no final do ano. “Para uma prefeitura que gasta cerca de R$ 130 mil em licitação própria, através do consórcio, a estimativa é de comprar os mesmos medicamentos por R$ 71 mil”, disse.
Os municípios do consórcio também estão realizando levantamento para adquirir materiais de procedimento hospitalar e odontológico. O próximo passo, conforme Colombo, será a compra de pneus. Ainda segundo Colombo, quanto maior a quantidade, menor o preço. “Esses foram os primeiros resultados de beneficio econômico significativo. Em um período de crise é importante para que as prefeituras possam investir em outras áreas”, avalia.