Campo e Negócios
Safra da uva deverá ficar dentro da média histórica
O município de Nova Pádua, na Serra Gaúcha, recebe neste sábado, 27, o Ato Oficial de Abertura da Colheita da Uva no Estado do Rio Grande do Sul. Depois de registrar a maior colheita da história do Rio Grande do Sul, com 753 milhões de quilos de uva em 2017, antecedida pela quebra de safra recorde em 2016, com perda de 57%, a vindima 2018, de acordo com projeção do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), deverá ficar dentro da normalidade e chegar a cerca de 600 mil toneladas da fruta destinadas ao processamento.
Produtores e indústria estão otimistas com o desenvolvimento da produção no campo até o momento. As condições climáticas e o manejo adequado realizado ao longo dos meses estão proporcionando às uvas boa qualidade e níveis altos de graduação de açúcar, o que deverá resultar, novamente, em ótimos vinhos, espumantes e sucos de uvas 100%.
As variedades Bordô, Niágara, Violeta, Concord, Pinot Noir e Chardonnay, por exemplo, foram as primeiras a serem colhidas no Estado. Neste mês, as vinícolas estão recebendo também as Merlot, Riesling Itálico e Glera (Prosecco), e em fevereiro e março serão a vez das Cabernet Souvignon e Franc, Tannat, Moscato Branco, Isabel e Trebbiano.
Segundo o Cadastro Vitícola, no Rio Grande do Sul são cultivadas 138 variedades de uva, entre viníferas (destinadas à produção de vinhos finos e espumantes) e uvas americanas e híbridas (reservadas à elaboração de vinhos de mesa e sucos). As principais regiões produtoras são: a Serra, a Serra do Sudeste, os Campos de Cima e a Campanha.