Cidade
Bajeenses organizam mobilização contra preço dos combustíveis
O resultado da pesquisa realizada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) gerou polêmica entre os consumidores de combustível da Rainha da Fronteira. O levantamento apontou Bagé como a cidade com o etanol mais caro do país, alimentando uma mobilização, iniciada ontem.
De acordo com os dados levantados pela ANP, enquanto o preço médio do etanol no Brasil é de pouco mais de R$ 3,00 o litro, em Bagé o preço mais caro do litro chega a R$ 4,73. A alegação dos revendedores é o custo do transporte.
E é justamente contra o valor considerado abusivo que protestam Vinícius Alves Branco e Maykel Dias. Um protesto realizado na noite de ontem, na Concha Acústica da Praça Esporte, chamou a atenção dos consumidores para a questão. A intenção da atividade, segundo Alves Branco, foi “conversar sobre alternativas para juntos encontrar uma solução, resolver os altos custos para o cliente”.
Segundo o coordenador do evento, a intenção não é protestar junto aos postos de combustíveis da cidade, como já foi feito em ações anteriores. “Quem distribui o combustível são empresas como a Petrobras, Ipiranga e Shell, então não adianta atrapalhar o trabalho do frentista no posto porque não vai ter resultado, só vai prejudicar o trabalhador”, destaca.
Até o final da tarde, mais de 250 pessoas haviam sido convidadas para participar da atividade convocada para definir ações concretas em protesto ao valor dos combustíveis. Até o fechamento desta edição, o evento ainda não havia encerrado.