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Daeb inicia racionamento com apoio de reservatórios e poços artesianos

Publicada em 06/02/2018
Daeb inicia racionamento com apoio de reservatórios e poços artesianos | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Lavanderia e empresas que utilizam água em sua operação se adaptam ao esquema

Para manter o esquema de racionamento, iniciado ontem, com a divisão da cidade em duas áreas, o Departamento de Água, Arroios e Esgotos de Bagé (Daeb) conta com seis reservatórios apoiados (no chão) e seis elevados. Apenas três estruturas elevadas não estão em uso no momento. A autarquia também está reativando poços artesianos nos bairros Malafaia e Floresta, para atender a demanda na ponta de rede. E há previsão de que outros poços ainda serão reativados.
O cronograma só é alterado por ocorrências pontuais, a exemplo do que ocorreu no primeiro dia do novo esquema de rodízio, em função do rompimento de uma rede que deixou alguns bairros do setor 1, na zona Oeste, desabastecidos durante o período em que havia sido anunciada a disponibilidade de água. Quando a situação foi normalizada, o sistema seguiu o mesmo, com a zona Oeste recebendo abastecimento das 3h às 15h e o setor 2, representado pela zona Leste, das 15h às 3h.
A medida foi adotada pelo Daeb como alternativa para amenizar os efeitos da estiagem. A última medição realizada nas barragens que abastecem o município, na manhã de ontem, apontam que a Sanga Rasa, principal reservatório da cidade, está com 5,1 metros abaixo do nível normal. Já a barragem do Piraí conta com 1,65 metros aquém. Outro motivo que agrava a situação é a falta de chuvas, que em janeiro ficou 46% abaixo da média histórica. A previsão de precipitações para o mês de fevereiro também é abaixo do esperado.


Conscientização
Durante o racionamento, a autarquia aposta em medidas de conscientização da população, através de campanhas nas redes sociais, jornais e rádios para evitar o gasto desnecessário. De acordo com as informações repassadas pelo Daeb, através da assessoria de imprensa, o consumo diário de água por pessoa é de 166 litros, em média. O parâmetro ideal é entre 100 e 110 litros.


Em adaptação
 
Buscar alternativas para conviver com horas contadas de distribuição de água é inevitável, principalmente para empresas que têm na água sua principal matéria-prima ou que dependem dela para seu funcionamento. É o caso das lavanderias, empresas responsáveis pela higienização de peças de vestuário, cama, mesa e banho. Mesmo com tecnologias que permitem a lavagem a seco, as lavagens com água ainda são o carro-chefe no segmento.
Trabalhando no setor desde 2009, o empresário Álvaro Lucas Borgman já enfrentou duas grandes estiagens estando à frente de uma das mais tradicionais lavanderias de Bagé. Ele conta que esta época do ano costuma ser mais tranquila, já que muitos bajeenses saem da cidade em férias ou estão em casa e têm tempo de realizar a lavagem das peças. As seis máquinas de lavagem da empresa contam com apoio de uma caixa d’água de quatro mil litros. “Nossas máquinas são calibradas e gastam muito menos água do que os equipamentos domésticos. Mas ainda é cedo para avaliar o efeito do racionamento na empresa, porque ele começou agora e a demanda ainda não é grande. O movimento costuma aumentar em março. Agora não sei como vai ser. De repente o pessoal não vai querer lavar em casa para economizar a água para outras coisas e vai procurar a lavanderia. Aí o movimento cresce”, disse.
O empresário adianta que irá atender a demanda conforme a disponibilidade de água. O que também facilita é que a maioria de seus clientes procura a empresa para lavagem de peças pessoais. “Lavanderias que trabalham para hotéis e grandes empresas, lavando uniformes, por exemplo, é que costumam ter mais impacto. Aí para continuar funcionando, só com poço artesiano mesmo”, afirma.
Em anos anteriores, Borgman apostou na instalação de uma bomba extra para auxiliar no enchimento da caixa. Outra alternativa do empresário em momentos de escassez era iniciar o expediente interno mais cedo, com lavagens a partir das 6h. “Aí quando os clientes do self-service chegassem, teria água, porque daria tempo de encher novamente a caixa”, recorda. Mesmo assim, ele relata que enfrentou situações difíceis. “Economizávamos, chegávamos cedo, mas já teve situação de não ter mais água a partir das 16h”, diz.

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