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Prefeituras decretam emergência por conta dos prejuízos com a estiagem

Publicada em 06/02/2018
Prefeituras decretam emergência por conta dos prejuízos com a estiagem | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Dano no cultivo de soja pode chegar a 30%

A estiagem que afeta a Campanha gaúcha traz reflexos para a economia. A agropecuária sofre com a falta de chuvas, o que causa a diminuição na produtividade das colheitas e emagrecimento do gado. Contabilizando perdas, as prefeituras de Hulha Negra e Bagé já decretaram situação de emergência.
Conforme o gerente regional da Emater/RS, Elói Joaquim Pozzer, os municípios do Corede Campanha são os mais prejudicados pela situação. Pozzer afirma que, hoje, estará se reunindo com alguns representantes da Defesa Civil, para verificar a situação do setor em Bagé. O município iniciou, ontem, o racionamento de água, que pode durar 180 dias.
O gerente destaca que Hulha Negra já declarou estado de emergência no dia 22 de janeiro e aguarda homologação do Estado e da União. Salienta ainda que as situações de Bagé, Aceguá, Caçapava do Sul, Candiota, Dom Pedrito e Lavras do Sul também são preocupantes, sendo que estes municípios podem declarar emergência a qualquer momento.
Segundo o prefeito de Candiota, Adriano dos Santos, do PT, o município está tomando medidas para declarar estado de emergência. O prefeito informa que o racionamento de água, em Candiota, já é uma realidade e o prejuízo na produção de soja, até semana passada, já tinha ultrapassado R$ 8 milhões.
Santos relata que o município já está tomando medidas para conter a situação, como a criação de duas novas Estações de Tratamento de Água, uma cisterna para atender o interior e um novo reservatório para a área urbana.


Apicultura
Pozzer explica que o ramo com maiores perdas na região foi a apicultura, que perdeu aproximadamente 50% da produção. O gerente afirma que o resultado representa uma grande perda para Bagé, que é um dos principais produtores de mel do Rio Grande do Sul, com um rendimento médio de cerca de 350 toneladas por ano.


Agricultura

A questão da queda no cultivo de soja será um os fatores que mais prejudicará o município. A perda da produção de soja na região pode chegar a 30%.
Pozzer revela que os produtores que menos serão prejudicados pela estiagem serão aqueles que plantaram suas culturas entre outubro e novembro. Aqueles que plantaram entre a segunda quinzena de novembro e dezembro são os mais afetados, com perda de 30% de sua produtividade.
O gerente regional salienta que os dados são uma média geral, observando que alguns produtores não tiveram perda significativa em seu trabalho, enquanto o prejuízo de outros, chegou até 70%.


Pecuária
A falta de água também prejudica a saúde dos bovinos, o que dificulta a reprodução e deve diminuir a quantidade de gado, que será sentida, com mais força, no próximo ano.
A situação também enfraquece as condições da pastagem, o que causa emagrecimento dos animais e diminui a qualidade da carne. O clima também contribuirá para a baixa na quantidade do leite.

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