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Segurança

Seis são indiciados pela morte de Gilberto Silveira

Publicada em 10/02/2018
Seis são indiciados pela morte de Gilberto Silveira | Segurança | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Esquema foi divulgado pela Polícia Civil

A investigação do assassinato do tradicionalista Gilberto Bittencourt Silveira, 48 anos, foi concluída e encaminhada ao Judiciário. Na manhã de ontem, o delegado Cristiano Ritta, titular da Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) e que conduziu o inquérito e a apuração, confirmou a suspeita inicial do crime tratar-se de um latrocínio. No total, seis pessoas foram indiciadas. A principal informação é de o caso consistiu numa espécie de esquema para, inicialmente, apenas roubar a vítima.
Tiago Rafael Leges Ferreira, 31 anos, conhecido como Mochilão e que, atualmente, está detido no Presídio Regional de Pelotas, foi apontado como o mandante de toda a operação.
À imprensa, Ritta explicou que os policiais sempre trabalharam com a hipótese de latrocínio e, mesmo que nada tenha sido levado da vítima, houve a intenção do crime. Ele também ressalta que esse tipo de crime tem pena maior que homicídio, mesmo nos casos de execução.

O planejamento

Conforme a polícia, a organização do crime começou com Júlia Castro, uma garota de programa que tinha contato com Silveira. Júlia vendia entorpecentes para Mochilão e tinha uma dívida de R$ 2 mil com ele. Ela também tinha contato com Franciele Vaz de Castro, 20 anos, namorada de Ferreira e indiciada na coautoria do mando do crime.

Franciele e Mochilão teriam insistido para que Júlia marcasse o programa. Numa primeira tentativa, no dia 30 de janeiro, não teria conseguido, mas teve sucesso no dia seguinte. Júlia teria dito ao tradicionalista que levaria uma amiga, chamada Gabrielle. Entretanto, no final da tarde, teria dito que não poderia ir, pois  cuidaria do filho e, então, avisou que Gabrielle iria sozinha.

A acusada, então, passou o número da suposta amiga – que na verdade era o contato de Mochilão – para que Silveira combinasse a hora e local do programa. Os dois, conforme a polícia, teriam acertado de se encontrar por volta das 21h, na praça em frente à Fundação Bradesco.

A execução

Para a execução do crime, três homens teriam sido contratados. Um deles é Rafael da Costa Pinheiro, 20 anos, vindo de Pelotas e que esteve preso junto a Ferreira. Pinheiro foi preso em flagrante, pela Brigada Militar, no mesmo dia do crime. Ele confessou, mas garantiu que teria feito tudo sozinho. Os outros dois acusados são de Bagé.

O trio foi até o automóvel do tradicionalista e anunciou o assalto. Silveira foi amarrado e colocado no banco traseiro. Os três, então, dirigiram até o Kartódromo e pressionaram a vítima para que entregasse dinheiro. Segundo os investigadores, dentro do carro, é possível que Silveira tenha tentado reagir ou se movimentado, quando Pinheiro disparou a arma. Depois disso, os acusados fugiram em outro carro, um Ford Ka - que havia sido furtado em Porto Alegre - por dentro de um campo, quando acabaram colidindo em um barranco e abandonaram o automóvel. 

Pinheiro foi preso em flagrante próximo ao bairro Jardim do Castelo. Ele já tinha antecedentes por roubo e tráfico. Os outros dois citados como participantes tiveram prisão temporária determinada e, por isso, seus nomes não foram divulgados. Ferreira está no Presídio Regional de Pelotas. Franciele também está presa e Júlia foragida.

Apontado na investigação por ser o mandante do crime, Mochilão também foi apontado como o líder da facção da zona leste, durante a operação Donatello. O grupo clonava veículos para conseguir dinheiro para comercializar entorpecentes. O grupo também realizava assaltos a óticas e joalherias. Os acusados enviavam vídeos para o líder, Mochilão, que já estava no Presídio Regional de Pelotas, para saber de que forma e os horários de agir.

Entre as provas recolhidas pela Polícia Civil, exposta à reportagem, há um gravação de Ferreira para Júlia, indicando o que ela deveria falar em depoimento. Ele também afirma que estaria triste pelo assalto ter “dado errado”, já que teria perdido um carro e um revólver em função do assassinato.

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