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Carnaval e Prevenção

Publicada em 14/02/2018
Carnaval e Prevenção | Minuano Saúde | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Ministério da Saúde lançou campanha em Salvador/BA

A campanha de Prevenção do Carnaval 2018, lançada pelo Ministério da Saúde, deu continuidade ao esforço iniciado durante o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, em 1º de dezembro do ano passado. A intenção é fortalecer as diversas formas de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis, como o HIV/Aids, junto ao público jovem. Neste ano, como novidade, serão utilizadas diferentes manifestações musicais. Na região, o trabalho deve ser desenvolvido pelos municípios de Candiota e Hulha Negra, que realizam Carnaval no próximo final de semana. Em Bagé, os desfiles serão realizados nos dias 3 e 4 de março.

O Ministério da Saúde distribuiu 106 milhões de preservativos masculinos, 200 mil femininos e 3,8 milhões de unidades de gel lubrificante para todo o Brasil. Atualmente, 830 mil pessoas vivem com HIV/Aids no País e, destas, 548 mil em tratamento. Estima-se que 136 mil pessoas ainda não sabem que estão com a doença e que 196 mil sabem que têm o HIV e não estão em tratamento. Nesta edição, a equipe do Serviço de Atenção Integral à Sexualidade (Sais) fala sobre a campanha.

 

Pesquisas e cuidados na folia

De acordo com pesquisa do Ministério da Saúde, os jovens são os que menos usam preservativos, razão pela qual são foco da campanha. Dados da Pesquisa de Conhecimento, Atitudes e Práticas apontam queda no uso regular de camisinhas entre a faixa etária de 15 a 24 anos, tanto com parceiros eventuais – de 58,4%, em 2004 para 56,6%, em 2013 – como com parceiros fixos – queda de 38,8%, em 2004 para 34,2%, em 2013.

Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), realizada nas escolas de todo o País com adolescentes de 13 a 17 anos, reforça esse cenário: 35,6% dos alunos não usaram preservativos em sua primeira relação sexual. O mesmo estudo aponta que, quanto mais jovem, menor é o uso da camisinha. Enquanto 31,8% dos jovens de 16 e 17 anos não usaram preservativos em sua primeira relação sexual, esse índice sobe para mais de 40% entre os jovens de 13 a 15 anos.

O hábito de não usar camisinha tem impacto direto no aumento de casos de Aids entre os jovens. No Brasil, a epidemia avança na faixa etária de 20 a 24 anos, na qual a taxa de detecção subiu de 14,9 casos por 100 mil habitantes, em 2006, para 22,2 casos, em 2016. Entre os jovens de 15 a 19 anos, o índice aumentou, passando de 3,0 em 2006 para 5,4 em 2016.


Sais

A enfermeira Milena Moreira Ferreira destaca que a equipe do Serviço de Atenção Integral à Sexualidade (Sais) de Bagé segue acreditando na premissa de que prevenir é a melhor solução. “Para tanto, assim como o Ministério da Saúde orienta, estamos prontos para o trabalho com a prevenção combinada, ou seja, distribuição de preservativos tanto masculinos quanto femininos, gel lubrificante, folders com orientações e a PEP (Profilaxia Pós-exposição), que é um kit de insumos e medicamentos para pessoas que sofreram abuso ou para quem teve acidente (ex.: Rompeu a camisinha)”, explica. O trabalho, aliás, foi realizado durante o final de semana.

A PEP é um procedimento adotado pelo MS e que visa evitar tanto a gestação indesejada como Aids, sífilis, gonorreia e outras doenças por meio de atendimento de urgência, testes rápidos e medicamentos. “Em Bagé, nossa unidade de referência é a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h, localizada no bairro Getúlio Vargas”, relata.

A enfermeira conta que a equipe estará trabalhando no carnaval fora de época, em março, distribuindo preservativos e material informativo. “A população que quiser se testar antes da folia pode comparecer no Sais (rua Bento Gonçalves, nº 430 E), nos turnos da manhã e tarde, de segunda a sexta-feira. Só é preciso apresentar cartão do SUS e documento de identidade com foto. Os exames são rápidos e ficam prontos em cerca de 30 min. Nossa equipe é composta por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, técnicos em enfermagem, assistente social, nutricionista, recepcionistas, motorista e serviços gerais e está pronta para atendê-los”, complementa Milena.

É importante lembrar a população bajeense que os índices de Aids encontram-se elevados, sendo o município destaque nacionalmente, onde dos municípios com mais de 100 mil habitantes, nos encontramos na 37ª posição (dados disponíveis no site aids.gov.br).

Além disso, os índices de sífilis (adquirida, em gestantes e congênita) são mais alarmantes do que nunca, não só em Bagé, mas no Brasil inteiro, acrescenta a especialista. “Então, mesmo que os foliões façam sua festa de Carnaval em outras cidades, a prevenção continua sendo a melhor escolha”, conclui Milena. 

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