Esportes
Com altas temperaturas, ciclistas enfrentam trajeto de Bagé a Arbolito
Para o ciclista Clóvis Pezeruska, que veio de Guarapuava, no Paraná, o calor foi uma das maiores dificuldades do Brevet de 300 quilômetros, realizado no final de semana. Ele conseguiu completar a prova faltando cerca de uma hora e meia para o final. Pezeruska anda de bicicleta há 10 anos e lembra que começou o esporte pensando na saúde. Conta que soube da prova em Bagé por meio de amigos e decidiu participar. “É desafiante, muito bom. E ainda tem a vantagem de ser internacional”, declara.
A bajeense Paula Suñe Pfeifer Sant’Anna também viu as altas temperaturas como o maior desafio da prova. Ela começou usando a bicicleta em Porto Alegre, onde mora atualmente, como meio de transporte. Há cerca de dois anos, passou a realizar provas de Audax e já contabiliza cerca de oito desafios. Essa foi a terceira vez que ela percorreu um trajeto de 300 quilômetros.
O Audax 300 Internacional começou às 23h, no sábado, e terminou às 18h, no domingo, com largada e chegada no Ginásio Presidente Médici. Dos 98 inscritos, cinco não participaram e 10 ciclistas desistiram no caminho. Os audaciosos passaram por Aceguá, Isidoro Noblia e Melo, até chegar a Arbolito, de onde retornaram.
O organizador Heron Regert comenta que os participantes tiveram que encarar uma parte do trajeto, em Melo, em estrada de chão, porque a pista passava por reformas. O mais novo inscrito tinha 18 anos e participante mais velho, 68. A organização registrou o primeiro a chegar, às 11h de domingo.
Além dos bajeenses, estavam presentes ciclistas de Pelotas, Camaquã, Porto Alegre, Rio Grande, Candiota, Alegrete, Guarapuava, Santa Cruz do Sul, Vera Cruz, Três Passos e Canoas.