Cidade
Centro de Perícias em Bagé depende de avaliação de projetos complementares
Uma das principais demandas relacionadas à segurança na região, a construção do Centro Regional de Perícias em Bagé, depende, na atualidade, da análise de projetos complementares que estão sendo inseridos, pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP), conforme as necessidades dos municípios que serão abrangidos.
Segundo a diretora do Departamento de Perícias do Interior (DPI), Marília da Costa Ribas, a realização do projeto representará a centralização dos serviços oferecidos na região, além de possibilitar a inclusão de peritos criminais no município, concursados de uma seleção que acontecerá neste ano.
Ela relembra que o projeto arquitetônico inicial para o prédio foi apresentado em janeiro, durante uma reunião entre representantes do IGP com autoridades do governo estadual e do município de Bagé. A obra será custeada através de permuta de terrenos ociosos de propriedade do Estado, sem necessidade, desse modo, de disponibilidade financeira.
Atualmente, os órgãos responsáveis estão trabalhando em adaptações e melhorias na planta da futura estrutura. A diretora do DPI explica que esta fase deve ser concluída nos próximos meses, mas ainda não se pode ter estimativa de investimento ou prazos, mesmo que o ideal fosse entregar a obra até o fim de 2018.
Após a conclusão e avaliação dos projetos, deve iniciar a obra na área destinada à instalação do serviço, localizada na rua Vinte de Setembro, número 889. Marília salienta que Bagé faz parte da 7ª Coordenadoria Regional de Perícias (7ª CRP), com sede em Santana do Livramento. Sem a existência de um centro no município, os peritos residentes na sede da 7ª CRP precisam se locomover até a Rainha de Fronteira sempre que acontece algum incidente que necessite de investigação, como homicídios, suicídios e incêndios. Este fato acarreta em um período de espera que causa diversas dificuldades para as apurações.