Campo e Negócios
Embrapa apresenta tecnologias para produtores e estudantes em Bagé
Cerca de 80 pessoas visitaram a Embrapa Pecuária Sul, em Bagé, entre terça e quarta-feira, com o objetivo de conhecer as mais recentes tecnologias desenvolvidas pela Unidade no âmbito da produção pecuária. Durante a visita, pesquisadores levaram ao público informações técnicas sobre temas variados, abordando desde sementes forrageiras até gestão rural eficaz.
O primeiro grupo, formado por produtores rurais de Santa Catarina (Associação dos Verdes Campos) e do Rio Grande do Sul (Associação dos Criadores de Ovinos de Lavras do Sul), participou do Dia de Campo sobre Pecuária de Corte, no dia 20 de fevereiro. O evento abordou temas como recuperação de pastagens degradadas, manejo e melhoramento de campo nativo, cultivares forrageiras nativas e exóticas, uso de forrageiras de inverno e verão em sucessão, gestão rural e controle da Tristeza Parasitária Bovina.
O segundo grupo, formado por alunos do curso de pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), visitou a Unidade no dia 21 de fevereiro, com o objetivo de conhecer os trabalhos de pesquisa que estão sendo conduzidos na Embrapa Pecuária Sul na área de sementes forrageiras, com ênfase na questão do beneficiamento de sementes.
Presentes na visita, os pós-graduandos Robson Luís Marques e Vanessa Pinto Gonçalves, falaram sobre a importância do intercâmbio entre universidade e pesquisa aplicada. "É muito importante essa interação do mundo acadêmico com a prática. Para nós, termos essa vivência somente na sala de aula é uma coisa, mas é com essa prática que a gente vê o que a pesquisa está fazendo a campo. Isso vai nos beneficiar no futuro, quando poderemos passar essas informações para o produtor", destaca Marques.
"Essa parceria, essa interação, essa proximidade de nos mostrar realmente o que acontece é importante, pois nós saímos da teoria para a prática. Não que a gente não veja a prática lá (na universidade), também, mas aqui nós vemos mais os centros de pesquisa, como funciona, eles explicam bem minuciosamente. A gente vê como é o dia a dia no campo", completa Gonçalves.