Editorial
Revitalização que promete
Tornar uma cidade logisticamente bem estruturada, capaz de garantir mobilidade eficaz aos seus habitantes, assim como oferecer serviços de qualidade – em especial Saúde, Segurança e Saúde – é a obrigação básica de um gestor, seja qual for. Nesse contexto, porém, alguns detalhes, até mesmo mais distantes da simples eficiência, podem tornar o resultado final ainda mais efetivo.
Atualmente, a iniciativa que pretende revitalizar o espaço popularmente chamado de Panela do Candal, cujo projeto foi concluído por parte do Executivo municipal, poderá ter na sua concretização alguns benefícios que vão além de uma reforma.
O primeiro ponto a ser mencionado é a localização da área. É um ponto extremamente central. A possibilidade de utilização, por parte da população, representará o ganho que um novo e amplo local para lazer, sempre bem-vindo numa cidade de grande porte urbano.
Não obstante, vislumbrar a recuperação de uma área verde aponta para uma tese na qual todo um ecossistema poderá ser beneficiado, inclusive o arroio que serviu de base para a fundação da Rainha da Fronteira. A fauna, inclusive, tão presente naquele local poderá ganhar uma sobrevida, desde que todo o trabalho projetado tenha levado – e deve – esse tipo de aspecto em consideração.
E não menos importante, recuperar tal local trará, de forma bem direta, o despertar de uma memória que marcou a infância de muitos bajeenses: o conto do monstro da Panela do Candal. O que, para um povo acostumado a cultivar suas tradições, nada mais será que eternizar uma história/lenda para as gerações futuras.