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Perfil de crianças para adoção foi tema de debate em encontro do Gaab

Publicada em 05/03/2018
Perfil de crianças para adoção foi tema de debate em encontro do Gaab | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Evento reuniu equipe do grupo e pessoas da comunidade interessadas no tema

O Grupo de Apoio à Adoção em Bagé (Gaab) reuniu interessados no assunto na Praça da Estação, na tarde de sábado. A intenção do encontro foi a troca de experiências e informações, além de debate sobre como funciona o processo de definição de perfil dos filhos que desejam adotar.
O Cadastro Nacional de Adoção, lançado, em 2008, pelo Conselho Nacional de Justiça, reúne dados sobre adoção no País, especificando números e características das crianças e jovens à espera de um lar. De acordo com as informações do Relatório de Dados Estatísticos, 4.880 crianças brasileiras estão disponíveis para adoção atualmente, sendo 1.497 identificados como crianças/adolescentes da raça branca; 937 da raça negra; 11 da raça amarela; 2414 da raça parda e 21 da indígena. O Rio Grande do Sul concentra 617 dessas crianças, cerca de 12.64% do total brasileiro.
Em contrapartida, o número de pessoas inscritas na rede de adoção é superior a 37 mil. Contudo, o que impede que que os números "se encontrem" é o perfil dos filhos que as famílias desejam, já que a maioria prefere crianças com a menor idade possível. E é justamente por isso que a faixa etária com maior concentração seja de 17 anos, com 599 jovens à espera de adoção. A partir dos seis anos, o número de crianças por faixa etária é superior a 100, já que a procura por crianças e jovens nessa idade é menor.
Optar pela adoção tardia foi o que trouxe a plenitude para a vida do casal Daniele e Pedro Caetano. Por seis anos, os dois estiveram na fila nacional de adoção, aguardando a oportunidade de conhecer a criança que completaria a família. Até então, o perfil de adoção do casal optava por crianças de zero a seis anos. Com a dificuldade em encontrar quem se encaixasse no perfil, decidiram aumentar em dois anos a margem de idade e passaram a procurar também por crianças até oito anos. Dez dias depois, tocou o tão esperado telefonema: o pequeno João, de sete anos, era um candidato a habitar a casa e completar a família.
O casal foi até Santa Maria, onde aconteceu o primeiro contato com o filho. E daí para frente foi só paciência, dedicação e, principalmente, muito amor. O pequeno já está com a família há quatro meses e demonstra estar totalmente adaptado à nova realidade, jogando bola com os amigos enquanto os pais relembram o processo que o levou até ali.
"As pessoas falam muito sobre a dificuldade da adoção tardia, que o processo de adaptação é bem mais demorado e complicado, mas para nós foi o contrário. Eu esperava que o João fosse se adaptar dentro de um ano, mas desde o primeiro dia já nos chamou de pai e mãe. Foi muito rápido", destaca o pai.
Já Daniele pontua que o apoio da nova família e o acompanhamento psicológico durante a mudança de rotina da criança são fatores primordiais. "O João acolheu e foi muito acolhido pelos avós e primos, o que é muito importante. Ele entendeu que aquela era a nova família e que todos estavam felizes com ele ali. E a psicóloga também auxiliou muito nessa etapa", comenta.
Com uma idade em que já carrega uma bagagem de vida e emocional, as crianças aptas à adoção tardia requerem um pouco mais de cuidado e preparação dos pais, conforme aponta Caetano: "Quatro meses depois, conseguimos estabelecer uma convivência muito tranquila e compreensão mútua. A adaptação dele foi muito rápida, mas nos preparamos muito para isso, caso a situação fosse inversa. Tínhamos em mente que ele viria com experiências vivenciadas, e nem sempre positivas, mas sabíamos que nós somos os adultos e temos que aprender a conviver da melhor forma com isso", destaca Pedro.
Agora, a família aguarda uma das etapas mais aguardadas do processo: a visita da assistente social, que fará a avaliação e encaminhará para o Judiciário. Com o aval da profissional, a família poderá, finalmente, chamar o pequeno João pelo sobrenome que carregará pelo resto da vida.

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