Cidade

Definição para o Parque Natural do Pampa deve ocorrer no final de março

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Proteção ao Bioma Pampa aguarda, para este mês, o recebimento de uma confirmação que definirá o rumo da implantação do Parque Natural do Pampa: se o valor encaminhado via compensação ambiental poderá ser utilizado para compra de toda área.

O secretário responsável pela pasta, Aroldo Quintana, explica que, atualmente, o município tem garantido o valor para aquisição de 130 hectares da área do Parque, oriundo de compensação ambiental da UTE Pampa Sul, em Candiota. Contudo, agora, o Executivo busca garantir o recurso para comprar os outros 23 hectares restantes da área, totalizando 153 hectares.

Quintana explica que o valor para aquisição é destinado pela Engie, responsável pela UTE, como compensação ambiental pelo impacto causado pelas linhas de transmissão da nova usina de Candiota. Essa doação deve ser aprovada em uma comissão específica de análise de compensações ambientais, dentro do Ministério do Meio Ambiente, em Brasília. As reuniões da comissão acontecem de forma mensal e a previsão, ao menos do secretário, é que no dia 30 de março seja realizado o próximo encontro e que daí saia alguma definição sobre o Parque Natural do Pampa.

Já a questão da área, que estava envolvida em inventário familiar, foi resolvida. “Estávamos aguardando a decisão da família sobre o local, mas já recebemos a confirmação de que os herdeiros irão vender a área”, garante.

Anunciada em 2014, a compra do parque está orçada em R$ 1,3 milhão. Com a documentação de compra da área garantida, será necessário dar início ao plano de manejo, que irá determinar como será realizada a distribuição das áreas, de acordo com suas especificidades e atividades. A estrutura terá uma área de amortização, estabelecida ao redor de uma unidade de conservação, com o objetivo de filtrar os impactos negativos das ações que ocorrem no entorno, como ruídos, poluição, espécies invasoras e avanço da ocupação humana.