ELLAS
A arte da regência e a postura da eterna maestrina Gilca Nocchi Collares
Ela é dona de uma linda trajetória de vida e suas habilidades artísticas fizeram com que se tornasse uma verdadeira mestra na arte de conduzir e harmonizar os sons.
A maestrina Gilca Nocchi Collares, em julho do ano passado, junto com o Coral Auxiliadora, foi homenageada na 24ª edição do Fórum dos Dirigentes Municipais de Cultura do Rio Grande do Sul, realizado pela Federação dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), que aconteceu em Porto Alegre.
A trajetória de Gilca e do Coral Auxiliadora se unem em 1973, quando o padre Olinto Carlini, então vigário da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, passou a responsabilidade da regência para a professora e musicista. Já se passaram 45 anos desta simbiótica união.
Através do coral, a professora de música já recebeu inúmeras homenagens e vários troféus. Mas seus méritos começaram muito antes. Aos 83 anos, Gilca guarda na memória, com muito carinho, a lembrança de todos os corais os quais foi responsável: Pequenos Cantores, do grupo escolar Silveira Martins (criado 1967), das Normalistas da Escola Normal Presidente Vargas (criado 1961,) dos soldados do 25º Grupo de Artilharia de Bagé (criado 1968) e das Mil Vozes (1972 a 1983).
O Coral Auxiliadora, que tem 75 anos de história, está há quatro décadas e meia sob sua regência, permanecendo em plena atividade até os dias de hoje.
A linguagem gestual e as particulares do visual desta diva/regente estão na memória de todos que apreciam sua arte e seu lindo trabalho.
Participando da história de Bagé
Seus corais estiveram sempre presentes nos principais momentos que fazem a história de nossa cidade, como mostram as imagens cedidas pelo acervo do Museu Dom Diogo de Souza /Urcamp/Fat: