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Editorial

Nove tiros

Publicada em 16/03/2018

Quando se chega a um período em que uma cidade guarnecida pela maior força de uma nação não impede a ocorrência de um assassinato, com evidentes sinais de execução, é sinal claro de que a segurança está à beira da inexistência. A morte da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco não repercutiu à toa, até porque não é um caso isolado, mas pela representação dela ao denunciar abusos das chamadas milícias dias antes de ser, literalmente, fuzilada.

Não foi latrocínio, tampouco um ataque de ladrões. Nada foi roubado, além de duas vidas, a da vereadora e a de seu motorista. E mesmo que o caso careça de investigação, os sinais deixam transparecer que se trata de uma simples, e direcionada, “morte encomendada”.  Foram nove disparos, pelo menos quatro atingindo a cabeça da parlamentar. Por quem? Não se sabe, ainda. Mas quem sabe por alguém que não admitia seus posicionamentos, dentre os quais de apontar o dedo para mortes inexplicáveis e incontáveis que ocorriam em sua aldeia.

O que se busca, num país que clama por melhores condições de vida, de emprego, saúde, educação e, claro, segurança, é justiça. Mas não justiça do “olho por olho”, mas aquela que atenta a todos os parágrafos, incisos e vírgulas presentes na Constituição.  A vingança não é remédio para nada, ao menos não deve ser. É apenas um sentimento que surge e que necessita de atenção, para que não gere movimentos descontrolados que só ocasionarão arrependimentos ou mais dor.

Independente de questão ideológica, tampouco partidária, não se pode admitir que alguém que buscava combater a violência, a morte sem sentido e que tanto ocorre neste solo, vire o alvo da vez, assim como ninguém. Que a comoção gerada, que trouxe os olhos do mundo para o Rio de Janeiro, motivem, por ora, uma resposta a altura das autoridades. Está mais que na hora do Brasil mostrar que não é terra sem lei.

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