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Período de seca aumenta procura por perfuração de poços artesianos na região

Publicada em 19/03/2018
Período de seca aumenta procura por perfuração de poços artesianos na região | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Dependendo da profundidade e localização é a vazão da água

O longo período de estiagem que assola a região causa transtornos principalmente no campo. Muitas propriedades não têm acesso à água. Com volume reduzido de água, nascentes e barragens não suportam a demanda de algumas localidades. A saída tem sido a perfuração de poços artesianos. A procura pelo serviço cresceu cerca de 60% desde dezembro. Apenas uma das empresas que atua no setor tem construído, em média, seis poços por mês.
Conforme o técnico em perfuração de poços artesianos, Nilo Machado Rodrigues Filho, que atua no setor há 22 anos, para realizar uma obra são necessários estudos geológicos para a captação de águas subterrâneas. Os tipos de poços variam conforme a tecnologia empregada, os métodos de proteção ao meio ambiente e de segurança, e o sistema de operação.
Ele explica que dependendo da vazão necessária é feito o estudo da profundidade. No modelo convencional, a água permanece dentro do poço e tem de ser bombeada para a superfície. Já no chamado poço surgente, a água jorra naturalmente na superfície por pressão. Há ainda poços mistos, agregando os dois métodos.

Especificações
O serviço de perfuração e instalação de poços artesianos envolve uma série de tarefas, a começar pelo estudo de avaliação hidrogeológica, feito por geólogo credenciado ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), que identifica as probabilidades de haver recursos hídricos no local avaliado. Se a disponibilidade hídrica se mostrar provável, é elaborado então um projeto construtivo da perfuração.
O especialista relata que não é possível realizar perfurações na Rainha da Fronteira, porque a água é gerida pelo Departamento de Água, Arroios e Esgoto de Bagé (Daeb), porém ele afirma que o município possui mais de 500 poços artesianos perfurados em outras estiagens. “Alguns já estão contaminados, devido à forma que foram construídos”, destaca.
Rodrigues informa que, atualmente, as obras de perfuração são realizadas na área rural, onde muitas vezes não chega nenhum tipo de recurso. “Um poço custa, em média, R$ 13 mil. Não é um investimento barato”, pondera. O profissional trabalha para a empresa Terra Rica Geologia e Meio Ambiente, que presta serviços na área de Recursos Minerais e Meio Ambiente.
Segundo o técnico, o geólogo responsável pela empresa é Daniele Di Giorgio. Através dele é realizado o estudo geofísico das áreas e análise da situação geográfica. A perfuração é realizada através de equipamentos modernos. “Em um dia é possível realizar o poço para após analisar a água e colocação da laje de contenção para evitar a contaminação do lençol freático”, enfatiza.

Investimento
Julierme Madke planta hortaliças em uma propriedade na estrada Higianópolis, zona Norte da cidade. Ele optou pela instalação de um poço artesiano devido à falta de chuvas. Madke produz com a técnica de hidroponia e necessita de bastante água para a produção. Ele conta que em novembro havia investido em um açude para suprir sua demanda, mas como não houve precipitação, o reservatório não encheu.
O produtor salienta que teve que investir no poço artesiano como única alternativa para seguir a produção. “Foi um investimento alto, mas o poço já está funcionando com uma vazão de três mil litros por hora”, comemora. Madke ressalta que teve que negociar com alguns fornecedores e solicitar prazos para poder realizar o investimento. “A água foi encontrada a 70 metros e o investimento foi de R$ 18 mil. Encontrar água é como achar ouro”, relata.

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