Editorial
Colaboração à vida
Ser solidário é um dos gestos mais elogiáveis a ser direcionado a qualquer cidadão. Representa preferir o auxílio ao próximo, sem visar retorno, seja financeiro ou de qualquer outro cunho.
Neste final de semana, aliás, Bagé voltou a sediar um evento dirigido especificamente a estimular a solidariedade. Pela segunda vez neste ano, o Hospital Universitário foi palco da coleta de sangue realizada pelo Hemopel, de Pelotas. E assim como vem sendo tradição, a presença de colaboradores foi efetiva. Mesmo diante de um clima adverso, com muita chuva, foram 85 cadastros efetivados.
Um exemplo de colaboração à vida, identificado pela reportagem do MINUANO, foi a história da senhora Almedorina. Acompanhada por duas filhas, ela aguardava esperançosa a solidariedade dos bajeenses para garantir bolsas de sangue, necessárias para que pudesse realizar um procedimento cirúrgico. A mensagem de destaque exposta na entrevista, mais que a alegria por ter obtido os seis doadores almejados, foi a seguinte: “Quando a gente precisa é que percebe a importância da doação”.
De fato, esta perspectiva deveria ser compartilhada por toda a população. E não que isso não seja uma definição do povo bajeense, que seguidamente se prontifica a colaborar com causas que permitam a realização de serviços que garantam a vida dos seus cidadãos, mas poderia servir de exemplo para os que, mesmo concordando com tais iniciativas, ainda se postem mais no âmbito do vislumbre. Não há de se ter receio.