Campo e Negócios
Grupo quer alternativas no comércio da farinha de arroz
Publicada em 05/04/2018
Um grupo de trabalho conjunto, formado pela Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social, Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz) e Instituto Riograndense do Arroz (Irga), foi criado para introduzir os derivados de arroz nas compras do governo federal. O acordo de cooperação técnica visa introduzir os derivados de arroz na cesta básica e na merenda escolar. A comissão, criada por portaria recente, vai acompanhar as compras de arroz para abastecer os ministérios militares e as áreas sociais do governo.
Para a Federarroz, esta é uma alternativa para que os produtores tenham outras formas de comercialização do cereal, especialmente no sentido de criar oportunidades de mercado aos arrozeiros. "A ideia deste grupo é criar um ambiente para o desenvolvimento de derivados de arroz. Além disso, também visa contribuir para o comércio do grão", destaca o presidente da entidade, Henrique Dornelles.
O acordo para instituir a parceria foi assinado durante a Abertura Oficial da Colheita do Arroz, no mês de fevereiro, em Cachoeirinha. Rica em nutrientes, a farinha de arroz vem servindo como alternativa à farinha de trigo. O produto é incentivado, especialmente para os celíacos, já que há um diferencial no processo produtivo, que é o seu desenvolvimento separado de outros grãos que contêm glúten. Pois a doença celíaca é uma reação imunológica ao glúten e que causa inflamação grave no intestino, podendo levar à desnutrição por má absorção de nutrientes.
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