Cidade
Coordenadoria de Educação investe em comissões para combater violência escolar
Das 21 escolas abrangidas pela 13ª Coordenadoria Regional de Educação (13ª CRE), 14 contam com as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar (Cipave). A meta, segundo o coordenador regional, José Carlos Nobre, é abranger 100% das instituições estaduais de ensino da região.
Na última semana, o assunto foi pauta de um encontro entre representantes das comissões na 13ª CRE. Nobre conta que as comissões já existiam nas escolas, com ação direta do gabinete do coordenador, com o objetivo de promover a cultura da paz. “A intenção é envolver a comunidade na gestão dos conflitos e também a questão da drogadição que passa no entorno das escolas”, explica.
A Cipave nasceu na cidade de Caxias do Sul, com a finalidade inicial de formar uma comissão interna nas escolas, que debatesse as questões que preocupavam a comunidade escolar, como a violência e os acidentes envolvendo os estudantes. Em seguida, o projeto foi estendido para todo o Estado, através da lei estadual Nº 14.030, de 26 de junho de 2012, de autoria da primeira-dama e secretária de Políticas Sociais, Maria Helena Sartori, quando era deputada estadual.
Entre os principais objetivos da Cipave estão identificar situações de violência, acidentes e causas; definir a frequência e a gravidade com que ocorrem e a circunstância em que ocorrem estas situações; planejar e recomendar formas de prevenção; formar parcerias com entidades públicas e privadas para auxiliar no trabalho preventivo; e estimular a fiscalização por parte da própria comunidade escolar, fazendo com que zele pelo ambiente escolar.
A responsável pela coordenação da Cipave na regional é Isabel Mantovani. Ela destaca que foi realizado um mapeamento da violência escolar na região, buscando embasar as ações da comissão. Esses dados devem ser divulgados em breve, segundo ela.
Enquanto isto, o projeto lança mão de outras ferramentas para conscientizar os estudantes sobre questões relativas à violência escolar, buscando a adesão de novas escolas ao projeto. Uma destas ferramentas é o jogo Banne Ville, que será lançado nesta semana, pelo governo do Estado, acessado em forma de aplicativo para computadores, celulares ou tablets. “É uma grande novidade porque vamos levar o debate sobre violência escolar para o ambiente dos jovens, o mundo virtual”, destaca.