MENU

Identifique-se!

Se já é assinante informe seus dados de acesso abaixo para usufruir de seu plano de assinatura. Utilize o link "Lembrar Senha" caso tenha esquecido sua senha de acesso. Lembrar sua senha
Área do Assinante | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Ainda não assina o
Minuano On-line?

Diversos planos que se encaixam nas suas necessidades e possibilidades.
Clique abaixo, conheça nossos planos e aproveite as vantagens de ler o Minuano em qualquer lugar que você esteja, na cidade, no campo, na praia ou no exterior.
CONHEÇA OS PLANOS

Cidade

Forte de Santa Tecla é tema de Simpósio da História Militar

Publicada em 12/04/2018
Forte de Santa Tecla é tema de Simpósio da História Militar | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Atividades contaram com a participação de militares e comunidade interessada

Pesquisadores de diversas áreas mostraram seus olhares sobre o Forte de Santa Tecla, no Simpósio de História Militar, que aconteceu, ontem, no complexo do Museu Dom Diogo de Souza, mantido pela Fundação Attila Taborda (Fat/Urcamp). A iniciativa da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (3ª Bda C Mec) e do 3º Regimento de Cavalaria Mecanizado (3º RC Mec) se estendeu entre a manhã e a tarde, atraindo um público significativo para as palestras e atividades propostas.
A ação foi idealizada pelo general José Ricardo Vendramin Nunes, comandante da 3ª Bda C Mec, responsável por realizar a abertura e o encerramento do evento. A primeira palestra, intitulada “A História do Forte de Santa Tecla”, foi ministrada pelo coronel José Antônio Marques da Silva, chefe da seção de Comunicação Social da 3ª Bda C Mec.
Marques destacou a origem do forte, que foi criado, em 1773, a mando de Don José Vertiz y Salcedo, com o objetivo de servir como ponto de estratégia do governo espanhol, para atacar o município de Rio Pardo, que era uma das cidades mais importantes do Estado, e, por consequência, sua tomada impediria a possibilidade da expansão portuguesa no território.
A escolha do local, segundo o coronel, se deu pela área possibilitar a mobilização, via linha seca, para várias cidades importantes, fora que sua visão ampla da região permitiria antecipar o ataque do inimigo e fiscalizar as terras protegidas.
O coronel também salientou a batalha de 1776, em que o forte foi derrubado pelo exército português. A estrutura ficou em ruínas até ser reconstruída pelo exército espanhol, em 1777, após a assinatura do tratado de Santo Ildefonso. E, por fim, o forte foi novamente tomado, em 1801, pelo exército comandado por Patrício Correa da Câmara.
Após a palestra de Marques, o professor e especialista em História Militar Jaime Tadeu Barbosa discutiu com os participantes sobre a importância de Santa Tecla na demarcação de fronteiras do Rio Grande do Sul.
A manhã de atividades foi encerrada com uma visitação ao acervo histórico do Museu Dom Diogo de Souza sobre o Forte de Santa Tecla, mediada pelas integrantes da comissão gestora dos museus da FAT/Urcamp, professoras Carmem Barros e Maria Luíza Pêgas.
Pela tarde, o professor doutor Jaime Mujica Salles e a arqueóloga Susana Dode falaram sobre “A Arqueologia no campo de batalha: O Forte de Santa Tecla”. E, logo após, a comissão gestora dos museus e os alunos do curso de História da Urcamp apresentaram uma palestra com vídeos sobre o Museu Patrício Corrêa da Câmara e o Forte de Santa Tecla.
As atividades foram finalizadas com um fórum de debates, com a presença da arquiteta da Prefeitura de Bagé, Joelma Silveira, e do professor Flávio Cantão.


Projeto de revitalização

Entre as atividades, a arquiteta Joelma apresentou ao público o projeto que pretende revitalizar o Parque Santa Tecla. A iniciativa tem como objetivo guardar a memória do sítio histórico e das fundações do Forte Santa Tecla, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 1970.
A ação pretende criar novos espaços, para também promover a sustentabilidade e o desenvolvimento de pesquisas científicas nas áreas de Arqueologia, História, Antropologia, Biologia, Geologia, Arquitetura, Turismo e Engenharia.
Joelma conta que, em janeiro de 2018, o ainda comandante do 3º RC MEC, Rafael Cunha Almeida, cadastrou o projeto do Parque Forte Santa Tecla no programa de incentivo à cultura Mecenas, coordenado pelo Departamento de Patrimônio Histórico e Cultural (DPHCEx) e pela Fundação Cultural do Exército Brasileiro (Funceb). Atualmente, os trâmites da documentação são acompanhados pelo general da 3ª Bda C Mec, José Ricardo Vendramin Nunes, e pelo atual comandante do 3º RC MEC, Jairo Badaraco Fagundes.

Galeria de Imagens
Leia também em Cidade
PLANTÃO 24 HORAS

(53) 9931-9914

jornal@minuano.urcamp.edu.br
SETOR COMERCIAL

(53) 3242.7693

jornal@minuano.urcamp.edu.br
CENTRAL DO ASSINANTE

(53) 3241.6377

jornal@minuano.urcamp.edu.br