Segurança
Caminhada pede justiça no caso do assassinato de Darlene da Silva
Na tarde de ontem, foi realizada uma caminhada pedindo justiça pelo assassinato de Darlene da Silva Pires, 36 anos. Um grupo de, aproximadamente, 100 pessoas, segundo estimativa da Brigada Militar, desceu a avenida Sete de Setembro com balões brancos e cartazes, gritando palavras de ordem. Os manifestantes saíram da Praça de Esportes e foram até a Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam). O evento foi organizado por amigos e vizinhos, por meio de redes sociais, também com o objetivo de repudiar a violência contra a mulher.
O crime
O acusado pela morte de Darlene é o companheiro da vítima, Rodrigo Fonseca Garcia, 31 anos. Ele foi preso em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver e é acusado de feminicídio. A investigação do caso começou como um registro do desaparecimento da vítima, feito por Garcia. O acusado informou à Polícia Civil que ela teria pego carona em uma caminhonete Strada, cor vermelha, e depois disso teria sumido.
Garcia acabou confessando o crime à polícia. Ele teria agredido a mulher com golpes de capacete e, depois, teria esganado a companheira. Em seguida, abriu uma cova e enterrou o corpo. A motivação teria sido uma discussão sobre uma motocicleta, que apresentava problemas.