Cidade
Daeb aponta queda na economia de água com racionamento
Com a escassez crescente e o alto consumo de água, o racionamento foi implantado no início de fevereiro deste ano, pelo Departamento de Águas, Arroios e Esgoto de Bagé (Daeb). A intenção de reduzir o consumo e garantir sobrevida às barragens do município foi atendida. Entretanto, os índices caíram no último mês e podem levar à mudança no esquema de distribuição da cidade.
De acordo com os dados encaminhados pela assessoria de imprensa do departamento, e segundo os cálculos realizados pela Estação de Tratamento de Água (ETA) do Daeb, desde o início do racionamento, a economia no consumo de 556.033 metros cúbicos (m³).
Em fevereiro, a economia foi de 27%. Já em março, os bajeenses se preocuparam mais e o índice de economia foi de 46%. Entretanto, o índice que mede a economia declinou em abril, registrando, até agora, 27%.
O engenheiro químico e diretor de captação e tratamento do Daeb, Maiquel Santos Vieira, acredita que a operação qualificada do esquema de racionamento, respeitando as 12 horas de abastecimento, além das caixas d'água residenciais, pode levar às residências a ilusão de que não há mais situação crítica. “O cenário ainda é de cautela. As barragens estão com nível crítico e não há sinal de chuva, que é a única coisa que pode reverter o quadro das barragens”, destaca.
Até o momento, o volume de chuva registrado, em abril, é de 22,3 milímetros. O maior reservatório do município, a Sanga Rasa, atingiu 7,2 metros. Já o Piraí está 2,9 metros abaixo da normalidade.