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Minuano Saúde

Fisioterapia na reabilitação de portadores de doenças reumáticas

Publicada em 23/04/2018
Fisioterapia na reabilitação de portadores de doenças reumáticas | Minuano Saúde | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
página 2 ou 3

O curso de Fisioterapia da Urcamp está com um projeto destinado a atender pacientes portadores de doenças reumáticas. Com esse objetivo, foi criado, em 2016, o “Programa de exercícios para portadores de doenças reumáticas”, que inclui exercícios de alongamento, fortalecimento e relaxamento. A iniciativa é gratuita.
Na ação, são levados em conta, para a prescrição dos exercícios, aspectos como intensidade de dor e desconforto e amplitude articular, além de dados subjetivos relativos à mudança de hábitos e comportamento.
O programa tem como objetivo principal evidenciar a eficácia do exercício físico na redução da dor e do desconforto, além de oportunizar a melhora e/ou manutenção da amplitude articular em portadores de doença reumática.
Os encontros são realizados todas as terças e quintas-feiras, das 14h às 15h, na sala 40, do “Corujão” (Centro Esportivo – URCAMP).
Atualmente, o curso de Fisioterapia é coordenado pela professora Lídia Guterres e o projeto pelas professoras Ionara Hoffmeister e Eliane Soares Tavares, com participação de alunos.
Nesta edição, vamos conhecer esse projeto e como funciona o tratamento.

Cuidando dos pacientes

A professora e fisioterapeuta Ionara Hoffmeister aponta que o programa de exercícios inicia quando o corpo dói e apresenta rigidez articular e sensação de fadiga contínua, que são os sintomas de quem é portador de doença reumática. Assim, não há intensidade nos trabalhos. “Os sintomas vão se agravando lentamente ou conforme a doença apresentada, não tão lentamente assim. Este é o panorama para o início de um programa de exercícios. Se para a maioria já é difícil aderir a um programa de exercícios, imaginem para quem sente desconforto ao se movimentar? Mas os benefícios superam, em muito, este desconforto inicial. Entretanto, é preciso ter persistência e lembrar que ao iniciarmos uma atividade que o corpo não está acostumado, até ocorrer a adaptação, pode-se sentir algum nível de desconforto, principalmente em articulações que estavam muito paradas ou com um ângulo de movimento restrito”, explica.

O círculo vicioso de "dor-rigidez–fadiga–sedentarismo e medo de se movimentar" precisa ser interrompido, ressalta a professora. “Dentro do arsenal de tratamento pela fisioterapia, que inclui recursos e aparelhos para o alívio da dor, redução de processo inflamatório e recuperação muscular, os exercícios têm um papel fundamental e devem ser iniciados o mais breve possível”, completa.

Já a fisioterapeuta Eliane Tavares garante que os exercícios devem fazer parte do tratamento de quem apresenta problemas reumáticos e serem inseridos como rotina na vida do indivíduo. “Entretanto, é um desafio, tanto para o terapeuta quanto para o paciente, sendo necessário que seja bem orientado. Boa parte das pessoas guardam na memória alguma experiência negativa, com relação a exercícios, e chegam com muito receio. O fisioterapeuta que vai trabalhar com este público precisa estar preparado para vencer este desafio com seu paciente. Uma conversa franca inicial é fundamental, mostrando que compreendemos as suas queixas e estamos prontos para auxiliá-lo. Adaptações, recuos e retomadas fazem parte do processo, não devendo ser interpretados como fracasso, e sim como respeito aos limites  do corpo”, salienta.

A profissional ressalta que pequenos desafios diários, como aumentar o tempo de exercício e/ou caminhada, observar a postura ao realizar atividades, rever amplitudes de movimento e diminuir sobrecargas, realizando exercícios deitado ou sentado, são estratégias úteis.

Atualmente, conforme Eliane, a maioria dos estudos revela que a atividade física moderada e com acompanhamento apropriado pode reduzir as dores musculares e melhorar os movimentos dos pacientes que sofrem de doenças reumáticas.

Dados

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as doenças reumáticas atingem cerca de 12 milhões de brasileiros e são a segunda causa de gastos com auxílio-saúde no País. A maior ocorrência é em pessoas idosas. As doenças com maior incidência são osteoartrose, artrite reumatoide, osteoporose, gota, fibromialgia, tendinite, bursite e o acometimento da coluna vertebral.

A alta prevalência indica que é preciso cuidados para evitar crises agudas da doença. Além deste fator, existe a necessidade de manter-se ativo para evitar incapacidades precoces. Ionara destaca que o tratamento dos problemas reumáticos é multiprofissional, incluindo vários profissionais da área da Saúde. “Entre eles, a figura do nutricionista é importante na reeducação alimentar e redução de peso, para diminuir sobrecargas articulares e manter a energia ao realizar atividades físicas”, explica.

Box

O programa visa alcançar uma melhor condição aeróbica, aumento da força muscular, da resistência e flexibilidade, facilitando tarefas do dia a dia, como caminhar, se abaixar e cuidar dos afazeres domésticos. Há três tipos principais de exercícios, cada com um papel na melhora da saúde.

Alongamentos: são exercícios suaves, que, praticados diariamente, promovem uma melhora da qualidade muscular, aumento da flexibilidade e reduzem as lesões provocadas pelo esforço do dia a dia. São a base de qualquer programa de reabilitação.

Condicionamento muscular (força e resistência): são indicados para um aumento da quantidade e qualidade do músculo, trabalhando com cargas e resistências crescentes.

Condicionamento aeróbico: incluem atividades que usam os músculos do corpo de modo rítmica e repetitiva, melhorando coração, pulmão e função muscular. Também é o tipo de exercício que tem benefícios para o controle do peso, humor e saúde geral. Exemplos deste tipo de exercícios são: caminhada, dança, natação, hidroginástica ou ginástica aeróbica (sempre de baixo impacto), andar de bicicleta, entre outros.

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