Editorial
Modernização necessária
A implantação do sistema de estacionamento rotativo, no centro de Bagé, mesmo motivadora de uma série de divergências, quando estabelecida, de certo modo, alcançou seu objetivo: não estagnar vagas e, com isso, permitir uma maior e mais eficiente circulação de veículos. Contudo, com o tempo, uma demanda imperiosa se manifestou.
Na atualidade, o serviço, desenvolvido por uma empresa terceirizada, atende o que se espera. Ao menos quanto à sua fiscalização. O impasse é que, há alguns anos, bem antes desta divisão de responsabilidades, é importante mencionar, passou a haver uma demanda rotineira por cartões de estacionamento. Em sua formação original, estabelecimentos comerciais se encarregariam de sanar tal questão. Na teoria, as lojas fariam a venda e, em contrapartida, atrairiam clientes.
Ocorre que, pelo que se percebe, tal teoria não vingou na prática. Hoje, são escassos os locais que trabalham com este serviço, normalmente sinalizado com um adesivo fixado nas vitrinas. Com isso, a dificuldade ao usar as vagas centrais demarcadas são expressivas, em especial para um visitante que, naturalmente, desconhece a rotina da cidade.
Por esta análise, percebe-se como muito bem-vinda a alternativa proposta pela Secretaria de Segurança e Mobilidade, que pretende aperfeiçoar o serviço. O uso de parquímetros, para facilitar o pagamento, assim como de um aplicativo de celular próprio, representam um passo que, se numa visão mais simples poderia ser apontado como básico, é gigante quanto levada em consideração a facilitação que irá proporcionar a todos os motoristas, bajeenses ou estrangeiros. Tornar o sistema mais eficiente é contribuir com a tão necessária modernização.