Editorial
Com o Aedes, prevenção nunca é demais
Por ser o transmissor reconhecido de doenças graves como dengue, febre amarela, chikungunya e, mais recentemente, da zika vírus, o mosquito Aedes aegypti, em especial nas estações mais quentes, é alvo de uma verdadeira mobilização focada em inibir sua proliferação. Aliás, as maneiras de evitar locais próprios para isso é de conhecimento amplo de todos. Basicamente, não deixar água parada já resolve.
Contudo, ano após ano, como que numa demonstração que o nível de prevenção nem sempre é alcançado até toda a sociedade, uma série consideráveis de focos, inclusive já com larvas no mosquito, acabam sendo identificadas pelos órgãos de fiscalização da área da Saúde. Em Bagé, aliás, o cenário é recorrente.
Neste ano, conforme expõe reportagem publicada nesta edição, somente desde o início do ano, foram 149 focos constatados. E mesmo que os dados sejam inferiores aos do ano anterior, revelam que o trabalho de prevenção necessita de empenho a cada período mais quente.
No caso local, um item específico tem contribuído. Devido ao racionamento, que motiva a distribuição de hídrico a cada 12 horas a cada imóvel, muitas pessoas tem estocado a água. O que é entendível, do ponto de vista estratégico para enfrentar a escassez de chuva. Porém, a falta de cuidados básico com os recursos armazenados vem servindo como pontos próprios para que o mosquito se desenvolva.
Em suma, a atualidade revela que, mesmo consciente dos cuidados para evitar a proliferação do mosquito transmissor de doenças, a população, para contribuir com a causa, precisa ficar atenta, inclusive, às mudanças de comportamento. Armazenar a água é válido, mas nada custa tampar os recipientes de forma eficiente. Só isso, nessa breve análise, já resolve o caso. Até porque, com o Aedes, prevenção nunca é demais.
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