Cidade
Construção de ponte para ligar o bairro Castro Alves ao centro gera expectativas
O prefeito de Bagé, Divaldo Lara, do PTB, declarou, sexta-feira, durante entrevista a uma emissora de rádio local, que o Executivo pretende construir uma ponte nos fundos do cemitério da Santa Casa de Caridade, próxima à rua Barão do Amazonas, para servir de acesso ao bairro Castro Alves. A medida, se concretizada, resolveria uma demanda antiga dos moradores da localidade.
Atualmente, quem mora no bairro precisa se locomover ao centro através de uma estrutura para pedestres ou por rotas indiretas. A reportagem do Jornal MINUANO conversou com moradores para evidenciar quais as dificuldades que serão sanadas a partir da construção desta estrutura.
O estudante Leonardo Carvalho de Sousa, 17 anos, afirma que a construção da ponte deve beneficiar a região, possibilitando um melhor trafego de veículos no local. Ele revela que já soube de casos de emergência, onde as pessoas precisaram encontrar rotas alternativas para chegar aos hospitais. "Não ter uma ponte aqui atrasa tanto para ir de carro quanto a chegada do Samu. É algo que precisa melhorar", afirma.
Para o militar Yago Barbosa Simões, de 18 anos, e sua esposa, Vitória Silveira, 20 anos, a expectativa é que a futura estrutura ajude a melhorar a segurança da região. O casal explica que evita passar pela passarela existente, em especial durante o fim da tarde e após o anoitecer, pois, segundo eles, devido ao pouco fluxo de pessoas e veículos, os assaltos são recorrentes.
Já para o aposentado Arli Alves Pereira, 58 anos, embora a passarela tenha recebido melhorias nos últimos anos, a estrutura ainda apresenta diversos problemas, o que a torna perigosa, principalmente, para crianças, idosos e pessoas com problemas de locomoção. "Vários já se machucaram, inclusive por cair, em dias de chuva", afirma.
Pereira também salienta que é recorrente ver motocicletas atravessando o pontilhão, ressaltando que a Prefeitura já colocou objetos para dificultar a entrada dos veículos no local, mas os mesmos foram tirados por pessoas que se incomodaram com a medida. "Têm vezes que os moradores precisam se encostar nos cantos da ponte para as motos passarem. É uma situação complicada", destaca.
Até o fechamento desta edição, embora tenha buscado mais detalhes sobre a empreitada junto ao Executivo, a reportagem não obteve informações sobre o provável cronograma e expectativas para a obra.