Univeso Pet
Os pets e as crianças – cuidados com alergias e higiene
Os animais de estimação são ótimos companheiros para as crianças. Entretanto, algumas pessoas podem desenvolver alergias ou alguma doença relacionada a estes animais. A pediatra Priscila Vargas recomenda a convivência com os animais para os pequenos. No entanto, aconselha que sejam tomados os cuidados com relação à higiene do pet, e que eles sejam evitados em casos de alergia – ou que a escolha por um animal de estimação seja adequada à família.
Alergias
A médica explica que as alergias são causadas, em geral, pelos ácaros presente nos pelos dos animais. Nas pessoas alérgicas, há a liberação e histamina no corpo, o que provoca as reações. É possível que o bebê já tenha alergia desde o início da vida. Nestes casos, em geral, as reações desaparecem na adolescência. Por outro lado, também é possível que o jovem passe a apresentar estes sintomas após a fase da infância.
Priscila também ressalta que os pelos dos animais não podem causar o problema. Eles somente desencadeiam reações naquelas pessoas que já são alérgicas. Esta característica é definida por fatores genéticos.
Higiene/insetos
Além destas situações, a médica alerta para os cuidados com parasitas, já que pulgas e outros insetos também podem causar problemas aos tutores. A pediatra, que tem três filhos, conta que tem seis animais de estimação em casa, um cachorro, um gato, um rato, uma tartaruga e um passarinho.
Ela conta que os animais não dormem com os tutores, por exemplo, além de utilizarem o pátio da casa. Também é importante evitar que a criança receba lambidas dos pets. Priscila lembra que eles limpam as partes do corpo com a língua, e podem ser “transporte” para parasitas intestinais.
A médica informa que uma alternativa aos alérgicos a pelos, por exemplo, é optar por animais de estimação como tartarugas ou peixes. Ela explica que, exceto os casos de alérgicos, os pets trazem muitos benefícios, inclusive para as relações interpessoais, e lembra que os animais ajudam nas relações sociais de crianças com autismo e sídrome de Down. “É sempre aconselhável”, afirma.