Campo e Negócios
Mudança em projeto de construção da ponte sobre o Rio Jaguarão é debatida
Representantes do Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental dos Municípios da Bacia do Rio Jaguarão (Cideja) e o deputado estadual Fábio Branco (MDB) discutiram, ontem, a construção da nova ponte sobre o Rio Jaguarão, na divisa entre os municípios de Aceguá, Candiota e Hulha Negra. A reunião ocorreu na Assembleia Legislativa.
Durante o encontro, agendado pela vereadora de Aceguá, Liziane Jardim (MDB), o presidente do Cideja e prefeito de Candiota, Adriano Castro dos Santos, entregou ao deputado um relatório fotográfico que aponta as condições da estrutura atual.
O processo licitatório, segundo informado, foi realizado e a empresa que irá realizar a construção da nova ponte já está definida. No entanto, engenheiros da construtora, em comum acordo com técnicos do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), identificaram a necessidade de alterações no projeto. “Essa modificação é em relação às fundações. O projeto alterado precisa ser aprovado pela Caixa Econômica Federal, que é o agente financeiro. O que pedimos ao deputado foi para que ele articule, junto ao governo do Estado, para que seja emitida a ordem de início da obra. Com isso, essa alteração no projeto seja feita no decorrer da construção”, explica a vereadora Liziane Jardim. Branco solicitou, ao novo chefe da Casa Civil, Cléber Benvegnú, que reúna os técnicos do governo, nos próximos dias, para discutir o tema. Também participaram da reunião, na Assembleia Legislativa, os prefeitos Gerhard Martens (Aceguá) e Renato Machado (Hulha Negra); o vereador de Aceguá, Edmundo Pichler, e a diretora executiva do Cideja, Débora Cáppua.
Agradecimento
Durante a reunião, Liziane também agradeceu Branco pela atuação dele nas articulações que encaminharam uma solução para o impasse da dívida que a Cooperativa Agrícola Pioneira Ltda (Capil) tem com o Badesul. A proposta consiste no pagamento de oito parcelas semestrais, que totalizam R$ 1,1 milhão, a serem repassadas entre fevereiro de 2019 e agosto de 2022. A renegociação depende da homologação do Funterra e do Badesul.
“Havia um temor, por parte da Capil, de que parte da área da cooperativa fosse a leilão. Essa renegociação deu fim a essa insegurança”, afirmou Liziane.