Editorial
Em clima de Copa
A divulgação da lista de 23 atletas convocados por Tite para a disputa da Copa do Mundo, na segunda-feira, não apenas repercutiu pela natural paixão do brasileiro por futebol, mas pelo que representa tal esporte em âmbito nacional, envolvendo praticamente todos os setores econômicos e classes sociais.
Publicação desta edição do MINUANO, por exemplo, mostra que a proximidade de mais uma disputa mundial já motiva um aquecimento de vendas no âmbito varejista. Em específico, de televisões. O que, claro, obviamente estimulado pelo interesse de acompanhamento das partidas que serão realizadas, pelos torcedores, e, também, em parte, pela distância do País sede da competição dificultar a visualização in loco dos jogos.
Mas mais interessante que a busca por aparelhos, é a demonstração de como o próprio mercado se comporta perante à futura ocasião. Uma série de promoções já começou a ser apresentada. Numa delas, aliás, equipamentos antigos, as TVs de “tubo”, servem como possibilidade de pagamento por uma televisão nova, mais moderna e com todos os recursos tecnológicos disponíveis no mercado.
Ou seja, numa análise simples, a Copa reflete de imediato na economia. Não apenas por estimular a venda de aparelhos, mas de produtos presentes nas fábricas atuais, motivando uma elevação da produtividade estimulada por uma demanda, mesmo que momentânea.
No momento, é importante perceber que, independente de paixões ou não pelo futebol, o esporte mais praticado no Brasil vai muito além da prática de uma atividade física ou de um evento competitivo, mas de algo que motiva o País como um todo. Neste clima de Copa, resta, claro, é torcer pelo Hexa, por paixão ou simplesmente por companheirismo a uma parcela mais que significativa da população do Brasil.