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Segurança

Réu é condenado a prestação de serviços comunitários

Publicada em 16/05/2018
Réu é condenado a prestação de serviços comunitários | Segurança | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Sentença também suspendeu direito de dirigir por seis meses

Ricardo Abdallah Silva, 30 anos, foi condenado à prestação de serviços comunitários por dois anos e seis meses, pelo Tribunal do Júri, ontem, quando respondeu pela morte de Abel Pereira de Pereira, em um acidente de trânsito ocorrido na madrugada de 20 de agosto de 2011, na esquina da rua Bento Gonçalves com a Marcílio Dias.
O crime foi desclassificado para homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e o réu foi condenado a dois anos e seis meses, em regime aberto, que foi substituído pelo mesmo período em prestação de serviços à comunidade. A sentença também determinou o pagamento de cinco salários mínimos federais e a suspensão do direito de dirigir pelo período de seis meses.

Testemunhas
Apenas foram arroladas testemunhas de defesa para o julgamento. A primeira a falar foi uma professora e engenheira-agrônoma que salientou o amor pelo trabalho do réu, que, conforme ela, sempre foi um excelente aluno e trabalhou durante todo o curso de graduação. O segundo a depor, um técnico contábil, ressaltou que trabalhava com a mãe do réu e que, em pescarias e festas, nunca viu o réu consumir bebidas alcoólicas. Outro professor universitário foi a terceira testemunha arrolada pela defesa e também confirmou a conduta de Silva.
O quarto depoimento foi de uma produtora rural e técnica de Enfermagem que tem propriedade próxima a do réu, onde Silva foi após o acidente. Ela contou que conhece Silva desde criança e que no dia do fato o mesmo chegou muito nervoso. “Ele me disse o que tinha ocorrido e que somente tinha saído do local porque o ameaçaram e ficou com medo. Eu abracei ele e ele não estava embriagado, não tinha cheiro de bebida, e percorreu 16 quilômetros de estrada de chão, que é bem horrível, uma estrada quase intransitável. Tem que ser bom motorista”, argumentou.
A última testemunha foi uma procuradora do Estado aposentada e advogada, a qual informou que as terras onde Silva produz soja são arrendadas de seu irmão. “Eu o conheci no ano passado, pois estávamos fazendo o inventário do meu pai e ele arrenda parte das terras do campo do meu irmão. O que me chamou atenção é o cuidado que ele tem com o campo, com os funcionários, a educação e organização. Antes de ele ir para lá, as terras estavam mal cuidadas e ele transformou o local”, garantiu.

Depoimento

Silva começou pedindo desculpas para a família da vítima. “Naquela noite, estava em casa, com meu pai e, por volta da 1h, eu saí, pois fui convidado a ir numa despedida de um amigo que iria morar em outra cidade. Eu peguei um vinho do meu pai e levei para dar ao meu amigo. Em nenhum momento eu bebi. Após, fui num trailer de lanche com duas meninas. Eu estava começando a 'paquerar' minha atual esposa e, então, ofereci carona para uma amiga e para outras duas meninas. Após o lanche, fui levá-las em casa. No meio do caminho, fiz o retorno em frente a loja Hércules, na Bento Gonçalves, pois queria retornar a via em que estava, mas em nenhum momento eu estava correndo. Quando fui atravessar a Marcílio Dias, não vi a motocicleta e acabei batendo no motociclista. Somente vi ele já caído e o barulho na caminhonete”, disse.
O réu ressaltou que foi tentar prestar socorro. “Eu desci e fui buscar o telefone para ligar para o socorro. Mas, ao retornar para o carro, populares me agrediram e eu fiquei com muito medo e fui embora. Ainda deixei a minha atual esposa na casa dela e fui para a casa da minha vizinha, que é uma segunda mãe para mim. Não tinha bebido em nenhum momento e também não estava correndo”, encerrou.
O julgamento durou toda a manhã e parte da tarde. Segundo divulgado, o réu começará a cumprir a pena de prestação de serviços em breve.

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