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Campo e Negócios

Bagé deve sediar debate sobre uso do agrotóxico 2,4-D

Publicada em 18/05/2018

A Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa aprovou, ontem, o requerimento de Audiência Pública para debater os impactos ambientais, sociais, econômicos e na saúde pública a partir do uso do agrotóxico 2,4-D, na região do Bioma Pampa, do Rio Grande do Sul.
 
A deputada Regina Becker Fortunati (PTB) justifica o pedido a partir do alto índice de consumo de agrotóxicos, principalmente em nosso Estado. O herbicida 2,4 Diclorofenoxiacético (2,4-D) foi desenvolvido na década de 1940 e faz parte da linha de agrotóxicos convencionalmente chamada de herbicidas seletivos. Associado ao 2,5 T, constitui o Agente Laranja, desfolhante usado nas florestas do sudeste asiático, durante a guerra do Vietnã. Décadas depois, os vietnamitas ainda sofriam as consequências do referido “agente”, responsável por malformações fetais e mortes, promovendo sequelas em muitas pessoas.
 
No Bioma Pampa, do Rio Grande do Sul, há diversificação de culturas, como a vitivinicultura e a olivicultura, citros e horticultura e os produtores estão preocupados com o efeito propagador do 2,4-D. De acordo com o professor de Vitivinicultura, Norton Víctor Sampaio, da Unipampa, de Bagé, por ser extremamente volátil, o 2,4-D pode levar seu efeito para até 15 quilômetros da área de aplicação. “Ele mata tudo que está na sua frente, culturas de folhas largas como a das oliveiras, parreiras e de hortifrutigranjeiras estão desaparecendo da região", diz ele.
 
Para a Regina, essa é uma situação muito grave. Mais de um mil hectares plantados por 19 vinícolas da Campanha estão ameaçados de sumir do mapa gaúcho. “Ano passado, algumas empresas produziram apenas 30% do realizado em 2016. Isso sem falar das oliveiras, dos pomares de citros e das hortas. A situação é quase de calamidade, porque as gramíneas originárias do Pampa também estão desaparecendo. O 2,4-D ainda afeta as abelhas, importante elemento polinizador para todas essas culturas. O veneno destrói a capacidade de orientação desses insetos que não conseguem retornar à colmeia”, conta a deputada.
 
Ainda sem data definida, a Audiência Pública será em Bagé e deverá ser marcada para breve, uma vez que o plantio de soja deste ano inicia em julho, quando é feita a primeira aplicação do agrotóxico nas lavouras. Os organizadores querem debater essa questão com todos os envolvidos e também com a sociedade.

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