Editorial
Obra estratégica
A real perspectiva de que o já movimentado cenário econômico de Aceguá, marcado pela instalação de free shops em território uruguaio, seja reforçado com a implantação de lojas francas em solo brasileiro já reflete em ações práticas, que vão além de um simples discurso positivo.
Conforme publicado nesta edição, uma parceria entre os gestores das cidades-gêmeas, do Brasil e do Uruguai, deve desencadear uma obra que, se concretizada, no mínimo, tornará o ambiente a quem visitar os municípios seja melhor aproveitado.
A revitalização do canteiro central, talvez o principal marco de divisa entre os países, ao menos em Aceguá, é, de fato, uma demanda existente. Há anos, mesmo com milhares de turistas visitando a cidade, motivados pelos preços atraentes de produtos sem a mesma tributação aplicada em solo tupiniquim, pouco foi executado em termos de infraestrutura. O espaço, ao invés de servir para a circulação de visitantes, mais serviu para o estacionamento de veículos. E não que o aproveitamento não fosse necessário, mas talvez não se configurasse como o mais atrativo.
Como se sabe, turista, muito além de produtos, é um cliente ideal para a oferta de serviços, seja hospedagem, alimentação ou lazer. É necessário, ao se analisar as infinitas possibilidades, avaliar qual roteiro será o melhor para ser ofertado. Na intervenção projetada no momento, pelo que se vê, já há um sistema, diga-se, melhor pensado.
Essa avaliação, contudo, não deve ser momentânea, mas contínua. Até porque, constituídos os novos free shops, agora no lado brasileira, a tendência é que a circulação de visitante só aumente. E o destino mais procurado, por óbvio, será o que oferecer melhores serviços, além de produtos.
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