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Minuano Saúde

Entenda o Lúpus

Publicada em 28/05/2018
Entenda o Lúpus | Minuano Saúde | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
página 2 ou 3

 

Lúpus é uma doença crônica autoimune (quando as próprias células de defesa do corpo, anticorpos, atacam células e tecidos saudáveis), que se manifesta com inflamações na pele, articulações, olhos, rins, cérebro, coração e pulmões, ocorrendo mais em mulheres jovens, negras e mestiças.
Nessa doença, o corpo produz uma quantidade muito maior de anticorpos e esse desequilíbrio resulta em um mau funcionamento, com isso, a nossa defesa “ataca” o próprio corpo, podendo atingir qualquer parte do organismo, mas, principalmente, o núcleo das células. É uma doença sem cura e bastante imprevisível, mas que possui tratamento.
Não é uma doença nova e sua causa ainda é desconhecida, o que se tem são alguns aspectos que estão relacionados a fatores genéticos, questões hormonais e infecções virais, que podem levar ao seu desenvolvimento. Alguns fatores externos, como a exposição solar, o uso de medicamentos, como métodos contraceptivos orais, e o tabagismo, também estão relacionados. Entre os motivos externos, a radiação solar é o mais preocupante, pois os raios ultravioletas, intensos no período contraindicado para a exposição ao sol, é o fator que mais agride as pessoas que nascem com essa predisposição genética.
No dia 10 deste mês foi o Dia Internacional de Atenção à Pessoa com Lúpus. Trata-se de uma doença autoimune, complexa e de difícil diagnóstico, que pode atingir 200 mil pessoas no Brasil.
Nesta edição, a equipe do curso de Enfermagem da Urcamp descreve alguns aspectos da doença e tratamentos.


Como tratar, quais sintomas e cuidados

A pessoa que tem lúpus pode passar anos sem a presença de nenhum sintoma, mas o acompanhamento médico e o tratamento deve ser contínuo, por isso é considerada uma doença autoimune crônica.

Segundo a enfermeira Cármen Helena Gomes Jardim Vaz, dentre as variações nos sintomas, nos diferentes tipos, podemos considerar:

 
- Febre;
- Perda ou ganho de peso;

- Mal-estar;
- Deficit de atenção;
- Ansiedade;
- Erupções cutâneas;
- Vermelhidão na pele.

 

Cármen destaca que é de extrema importância o acompanhamento médico diante de qualquer um destes sinais. “O lúpus não é uma doença contagiosa. Uma dúvida comum entre as pessoas em relação a esta doença é sobre a possibilidade de contaminação, mas isso não ocorre”, completa.
Os dois principais tipos são o lúpus eritematoso sistêmico (a doença provoca inflamação em vários órgãos do corpo, principalmente rins, pulmões e coração e, dependendo do local afetado, os sintomas irão se manifestar de formas diferentes) e lúpus eritematoso cutâneo (o principal sintoma, nesse caso, são as manchas na pele, comum nas áreas mais expostas ao sol, como rosto, orelhas, braços e colo.
No entanto, existem estudos que apontam outros desdobramentos da doença, apresentando, também, como um tipo o lúpus por indução de medicamentos.
Pode-se observar que, recentemente, o lúpus ganhou espaço nas pautas dos jornais e programas de TV, para servir como alerta à comunidade e informar o diagnóstico da doença.

 Diagnóstico

O Lúpus é diagnosticado através da presença de um conjunto de sinais e sintomas e alterações em exames. O diagnóstico prematuro do lúpus eritematoso sistêmico é difícil, devido aos sintomas não específicos, como mal-estar, dor nas articulações ou fadiga. Os sinais externos da doença podem ser poucos.

 Tratamento

Deve ser individualizado para cada paciente, dependendo das manifestações apresentadas. O médico reumatologista determinará o tratamento mais adequado, sendo que os objetivos incluem: reduzir a atividade da doença, tratar os sintomas e crises e reduzir os danos a órgãos. Um dos grandes desafios dos médicos é fazer um equilíbrio entre o tratamento dos sintomas e a minimização dos eventos adversos causados pelas medicações comumente utilizadas.

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