Cidade
Greve afeta venda de água mineral e gás de cozinha
Publicada em 30/05/2018
A greve dos caminhoneiros afetou os mais variados segmentos da sociedade. No comércio de bens e serviços, a falta de reposição de estoque afetou diretamente o consumidor final. Nos últimos dias, os brasileiros estão fazendo malabarismos para manter a despensa abastecida com itens básicos.
Em uma distribuidora de bebidas da cidade, o estoque de bombonas de 20 litros de água mineral, o carro-chefe em vendas da empresa, deve terminar hoje. O mais grave é que não há previsão de novo carregamento. "Ainda estamos com tele-entrega hoje (terça-feira) e acredito que as bombonas acabem até amanhã (quarta-feira). Carregamento de cervejas não recebemos há uma semana", destaca a empresária Renata Marimon. Ela comenta que a empresa ainda conta com um estoque pequeno de garrafas de cinco litros, dois litros e 500 ml. "É importante destacar que não houve alteração dos preços. Mantivemos os mesmos valores, pois temos que nos ajudar", afirma.
Em outro comércio do mesmo ramo, o estoque acabou ontem mesmo, mas a empresa conseguiu um novo carregamento no mesmo dia, para garantir a disponibilidade de água, principalmente em galões de 20 litros. "Conseguimos quarta-feira passada e acabou hoje (terça) o estoque. Agora conseguimos um novo carregamento. Mas, se não tivéssemos conseguido esse transporte hoje, ficaríamos sem nada", conta Carla Delevati.
As distribuidoras de gás de cozinha também estão sofrendo com o desabastecimento em Bagé. O Jornal MINUANO entrou em contato com estabelecimentos de diferentes distribuidoras no município, ontem, e todas confirmaram que estão com seus estoques vazios.
Segundo o representante da distribuidora Nacional Gás, Carlos Alberto Gusmão de Freitas, a procura pelos botijões continua em alta, mas seu estoque já se encontra esgotado. O revendedor afirma que seu caminhão está trancado em um bloqueio no meio da estrada para Rio Grande, onde iria buscar uma nova leva. "É um produto de extrema importância, esperamos que as coisas se normalizem logo", afirma.
O proprietário de uma revenda da Liquigás, Soel Faria Acunha, conta que sua reserva também acabou. "Quando souberam da mobilização, as pessoas vieram comprar. Em três dias vendemos o que venderíamos em uma semana inteira", declara.
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