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Editorial

Não se pode confundir

Publicada em 30/05/2018

A mobilização deflagrada pelos caminhoneiros, em todo o País, com certeza, entrará para os anais da história do Brasil. E, isso, independentemente dos posteriores reflexos que causará. Acontece que o impacto resultante de pouco mais de uma semana de paralisação já afetou, de sobremaneira, o cotidiano de todos.

A expectativa, no atual momento, segue sendo qual resposta ocasionará. A proposta do governo, que até certo ponto demorou para apresentar uma alternativa próxima da objetivada pela categoria, evoluiu consideravelmente. Ao ponto dos representantes de sindicatos que sentaram na mesa de negociações aceitarem os termos sugeridos.

A mobilização, como se viu, pouco arrefeceu mesmo diante dos “acertos”. Bem ao contrário, em certos aspectos. Apesar do número de pontos de protestos ter diminuído – segundo dados da PRF -, os que restaram, pelo que se percebe, ganharam reforço e novo ânimo. Na região da Campanha, a população aderiu ao movimento, a exemplo de sindicatos em Candiota. O fato é perceptível.

Contudo, chega-se a um ponto que é preciso um mínimo de reflexão. O que vale nas manifestações? Protestar é garantido pela Constituição, mas atendendo a requisitos do bom convívio. E isto é importante até mesmo para os caminhoneiros, que poderão ver uma mobilização até então com grande apoio popular ser colocada em xeque. Exemplo disto ocorreu ontem, quando um trem carregado com combustível descarrilou em Bauru, São Paulo. O fato ocorreu momentos após uma informação apontando os lados positivos da malha ferroviária da cidade permitir o abastecimento com combustível dos postos. Mas o preocupante, é verdade, foi a possibilidade do acidente ter sido provocado por um ato de vandalismo. Isto, se for comprovado, será uma ferida negativa dentro de um protesto - necessário - nunca visto no País, ao menos em sua história recente.

É preciso bom senso, sempre. Aos que estão mobilizados e, claro, a quem quiser demonstrar seu apoio. Não se pode confundir as pautas, tampouco as ações. Caso contrário, tudo o que foi conquistado corre o risco de ruir.

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