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Segurança

Após bloqueio da BR-293, Exército prende dois acusados por obstrução e desobediência

Publicada em 31/05/2018
Após bloqueio da BR-293, Exército prende dois acusados por obstrução e desobediência | Segurança | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Comandante fez relato sobre o fato, em entrevista coletiva

Na manhã de ontem, por volta das 6h ,foi realizada, junto à BR-293, em Hulha Negra, uma manifestação de trabalhadores das empresas terceirizadas que prestam serviço na Usina Pampa Sul. Conforme informações de alguns integrantes do movimento, a ação foi realizada devido ao desabastecimento de alimentos destinados aos operários, que se uniram a representantes de caminhoneiros. No ato, contudo, devido a um bloqueio parcial do tráfego - apenas veículos leves eram autorizados a seguir viagem - o Exército Brasileiro, auxiliado por agentes da Brigada Militar e policiais rodoviários federais, atuou para a liberação da pista.
O comandante da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (3ª Bda C Mec), general José Ricardo Vendramin Nunes, em coletiva concedida na tarde de ontem, no auditório do Quartel General, mencionou que, devido ao decreto emitido pelo governo federal, cabe às Forças Armadas atuar para a garantia da lei e da ordem. “Algumas pessoas desconhecidas estavam em um ponto de protesto em Hulha Negra. A via estava totalmente bloqueada, com pneus queimados. E tiveram apoio, após, dos trabalhadores da Usina termelétrica Presidente Médici e da Companhia Riograndense de Mineração (CRM) de Candiota, chegando a ser cerca de 500 pessoas no local”, disse ele.
O general ressaltou que foram levados cerca de 350 homens, das tropas do 3º Regimento de Cavalaria Mecanizada (3º RC Mec) e do 3º Pelotão de Polícia do Exército (3º Pel PE), com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e de sete policiais militares da Brigada Militar de Candiota. “Ao chegarmos para a desobstrução da via, sendo competência do Exército Brasileiro, devido ao decreto, fomos recebidos com pedras, gritos e ameaças pelos manifestantes. No momento, não havia nenhum caminhoneiro no local, não tivemos possibilidade de diálogo e tivemos que conter os manifestantes com ação de força, sendo alguns advertidos e dois homens presos”, relatou.
Dois homens, segundo divulgado, foram detidos e irão responder, na Justiça Militar, pelo crime de obstrução, desobediência e crime militar, por se tratar de um crime contra tropa militar. O Ministério Público Militar de Bagé deve atuar na ação, conforme ressaltou o comandante. Não foram divulgados nomes dos presos e, a princípio, os mesmos ficarão detidos em um dos quartéis da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada. “Alguns pretensos líderes de movimentos que estavam à frente estavam causando a obstrução. Esse é um crime federal e nós não vamos permitir isso. Vamos desbloquear todas as vias federais ou outras, ainda, que se fizerem necessário para garantir o livre acesso das pessoas. Se tivermos que usar força para isso, iremos fazer como hoje pela manhã e serão presos, como esses dois que foram autuados em flagrante, que responderão à Justiça Federal. Advertimos as lideranças que pessoas que se opuserem serão presas e encaminhadas à Justiça Militar. O direito de ir e vir está garantido na Constituição e o Exército Brasileiro vai manter esse direito”, complementou.
Vendramin Nunes frisa que o caminhão do Corpo de Bombeiros foi até o local para apagar as chamas dos pneus. “Em confronto, devido às pedras atiradas contra os soldados, foi usada bala de borracha e uma pessoa ficou ferida. Ela foi atendida pela nossa ambulância e está muito bem”, garantiu o comandante.
Por fim, o general explicou que não pode haver nenhum bloqueio e nem controles de via por nenhuma pessoa. “É importante destacar que não se tratou de greve de caminhoneiros (...) esperamos que vá diminuindo isso", concluiu.

 

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