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Segurança

Ministério Público denuncia acusado pela morte de Darlene

Publicada em 31/05/2018
Ministério Público denuncia acusado pela morte de Darlene | Segurança | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Caso chocou a comunidade bajeense

Rodrigo Fonseca Garcia, de 31 anos, foi preso em flagrante, na madrugada do dia 12 de abril deste ano, acusado pelo crime de feminicídio e ocultação de cadáver de sua esposa, Darlene da Silva Pires, 36 anos. No dia 4 de maio, o Ministério Público (MP), através do promotor de Justiça, Cláudio Rafael Morosin Rodrigues, ofereceu denúncia contra Garcia.
De acordo com Rodrigues, com base no inquérito policial entregue para o poder Judiciário, no final de abril, foi estabelecida a denúncia. “Quando chegou o processo para minhas 'vistas' comecei o trabalho de apuração dos fatos e a leitura completa do inquérito policial, por se tratar de réu preso há uma prioridade na agilidade”, informou.
Garcia foi denunciado pelo MP por dois fatos: o primeiro é pelo feminicídio de Darlene da Silva Pires, ocorrido no dia 7 de abril, por volta das 19h, na Estrada do Corredor das Três Flores, Distrito de Palmas.
O promotor descreve que a denúncia do crime é qualificada pelo motivo torpe, porque, inicialmente, ocorreu uma discussão de ínfima importância, pois a motocicleta do acusado, supostamente, teria apresentado falha mecânica, situação que gerou reclamação da vítima e que deixou o denunciado irritado; meio cruel, pois o acusado desferiu golpes na cabeça da vítima com um capacete, causando-lhe traumatismo cranian; e asfixia, uma vez que o agressor esganou a vítima, apertando o pescoço dela e obstruindo sua respiração até lhe matar. Além do recurso que dificultou a defesa da vítima, pois ela foi atacada de inopino pelo denunciado, dificultando qualquer reação defensiva. “O que também é grave foi a motivação, pois o delito foi cometido contra mulher, por razões da condição de sexo feminino, envolvendo violência doméstica e familiar”, completou.
O segundo fato que está sendo denunciado é a ocultação de cadáver cometida por Garcia, pois, na oportunidade, após consumar a morte da vítima, ele arrastou o corpo para dentro de um campo nas imediações, onde o abandonou. No dia seguinte, ele voltou à cena do crime e escavou uma cova, com uma pá de corte, em um mato fechado, distante alguns metros de onde aconteceu o fato. Depois carregou e enterrou o cadáver de Darlene.

Após o fato
Por volta das 2h de 12 de abril, a Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), em conjunto com a 2° Delegacia de Polícia Civil, encontrou o corpo de Darlene, que estava desaparecida desde o dia 8, na localidade de Três Flores, Distrito de Palmas, zona rural de Bagé.
O acusado apontou onde estava o corpo da vítima. Os delegados titulares da Deam e da 2ª DP, Carem do Nascimento e André Mendes, respectivamente, acompanharam as investigações do caso. O levantamento técnico foi feito pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) de Santana do Livramento.
A investigação começou após o registro, feito pelo acusado, na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), do desaparecimento da vítima, na segunda-feira, 9 de abril, onde ele informou que sua esposa teria pego carona de uma caminhonete Strada, cor vermelha, e depois teria sumido, no domingo.

Trâmites
No dia 13 de abril, foi decretada a prisão preventiva de Rodrigo Garci; no dia 4 de maio, oferecida a denúncia do Ministério Público. Cinco dias depois, foi entregue para a Defensoria Pública, que solicitou um habeas corpus para soltura do acusado, negado no dia 23 de maio, pelo Tribunal de Justiça da 3ª Câmara Criminal.
Rodrigues, à reportagem, destaca que serão ouvidos, em audiência, cerca de sete testemunhas e mais 12 informantes . “A maioria já foi ouvida pela delegada Carem Nascimento, da Delegacia da Mulher, e o inquérito está bem completo. Queremos ouvir, dentro do processo, essas testemunhas e informantes”, explicou o promotor.
Ele disse que o importante, nesse fato, é que se aplique uma punição. “Enquanto promotor, quero que o Estado faça seu trabalho de averiguar e aplicar uma punição, e, enquanto pessoa, há uma necessidade urgente de lutar pela igualdade, que as mulheres ocupem os espaços e que saia do discurso e seja igualitário na prática, para que não chegue a esse patamar de violência que é um feminicídio”, concluiu.

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