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Cidade

Greve dos caminhoneiros encerra, mas impactos ainda são sentidos

Publicada em 04/06/2018
Greve dos caminhoneiros encerra, mas impactos ainda são sentidos | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Procura por gasolina ainda é intensa na cidade

A greve dos caminhoneiros em território nacional durou cerca de 10 dias e encerrou na semana passada. Contudo, lançou reflexos em quase todos os setores da sociedade, com uma crise de abastecimentos incluindo serviços essenciais, como educação, infraestrutura e limpeza urbana.
Combustíveis e alimentos
As áreas com maior impacto durante a crise de abastecimento, os postos de combustíveis e mercados da cidade registraram grande movimentação neste final de semana. Desde quinta-feira, quando o carregamento com 400 mil litros de combustível chegou à cidade, os motoristas bajeenses fazem filas para garantir tanque cheio, com medo de uma nova paralisação. Em alguns postos, os estoques já terminaram e agora aguardam novo carregamento.
Nos supermercados, as prateleiras cheias, principalmente de hortifrutigranjeiros, já denota uma retomada do abastecimento e aquecimento da economia. Contudo, os empresários do setor estimam uma média de 20 dias para que a situação seja completamente normalizada.
Turismo
A secretária de Turismo de Bagé, Anacarla Flores, relata que, durante o período da greve, o turismo e toda a economia da cidade e do País foram prejudicados. Com o final da mobilização, os setores estão voltando ao normal. "Um exemplo disso são os 60 grupos participantes do Dança Bagé que estarão aqui a partir desta quinta (7), que estavam temerosos de viajar por conta de toda essa situação que abala e reflete em todos os setores da sociedade. Mas com a normalização dessa questão do transporte, tudo certo com todos eles", explica.
O turismo rural também sofreu com a queda de movimento. Nesta época do ano, em que os hotéis fazendas e pousadas estão cheias com turistas em busca do charme do frio da Campanha, as reservas foram desmarcadas. 
A gerente administrativa da Pousada do Sobrado, Cátia Souza, lembra que a Cavalgada do Vinho na Campanha foi transferida em decorrência da greve. "Os turistas que estavam agendados não tinham como vir e outros que estavam marcados para esse fim de semana também. Estamos só com um casal de Rio Grande, que foi a Livramento primeiro, para encher o tanque, depois veio para Bagé. Espero que normalize logo", destaca.

Construção civil
Um dos segmentos afetados foi a construção civil. O empresário Luís Fernando Dalé relata prejuízos em setores estratégicos, ocasionados pela falta de insumos para as obras. E mesmo com a retomada das atividades, a situação ainda não foi normalizada, com estimativa de R$ 300 mil em perdas. "Ainda estamos com dificuldades, estão sendo graves os prejuízos. Torcemos pela normalização", apontou.

Infraestrutura, mobilidade e limpeza urbana
A coleta de lixo, que ficou parada por alguns dias por falta de combustível da empresa responsável, já foi normalizada. O transporte público também foi retomado com linhas em horários normais.

Rede escolar
As atividades da rede escolar municipal, canceladas durante a manifestação dos caminhoneiros, devem retornar normalmente nesta segunda-feira (04). A decisão foi tomada após reunião realizada no dia 30 de maio, junto aos diretores das escolas.
A paralisação das aulas ocorreu devido à falta de combustível e insumos para a produção da merenda e transporte escolar. Para conciliar as necessidades do retorno às atividades as Escolas Municipais de Educação Infantil (Emeis) trabalham em horário reduzido, das 7h30min às 14h, exceto as que trabalham em turno distinto, manhã e tarde, como por exemplo a Julieta Balestro no bairro Castro Alves. Já as Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emefs) funcionarão normalmente em todos os horários.

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